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Venda de alma?


Olá todos, como vocês estão?
Estava concluindo alguns estudos e acabei, quase que por acaso, encontrando uma pergunta realizada a uma bruxa; foi então que pensei, esta pergunta é interessante para ser repassada, pois retirando o fator idiotice da pessoa, a resposta é profunda e nos ajuda a concluir muito, especialmente concluir que nem tudo é como certas pessoas imaginam. Abaixo seguem a pergunta e a resposta, peço que leiam e reflitam.

"Minha amiga pediu para eu fazer um 'trato' com uma entidade chamada Lúcifer que ele me forneceria poderes místicos e em troca de mim, aí, um tempinho depois deste ritual, inimigos meus que me perturbavam, alguns estão doentes e outro morreu atropelado, garotos que jogam futebol na rua tentam me acertar de propósito com a bola e não conseguem, coisas começ...am a tremer na mesa. Isto lhe é familiar?

Resposta da bruxa= Claro. É a história mais velha do mundo e é impressionante como sempre tem um idiota caindo... Claro que você vai conseguir sucesso a curto prazo com entidades trevosas e interesseiras. O problema é pagar a conta depois... A tal entidade inclusive mentiu sobre o nome, pois o anjo caído Lúcifer não está mais à serviço das Trevas (na verdade, acho que nunca esteve. Ele era um guardião)."

Resumindo a história, o rapaz fez um pacto com o, então chamado, "Lúcifer" e seus inimigos foram debilidatos e sua vida parecia perfeita; mas no entanto, algumas situações se iniciaram na própria casa do rapaz e ele se sente assustado (daí o motivo de perguntar afim de ter ajuda). A bruxa então respondeu que ele fez um pacto com uma entidade de carácter negro, sem luz, e que seu problema seria pagar a dívida.
Mas agora lhes pergunto, qual as consequências de se "vender a alma"?
Para início de conversa, a alma é nossa mas não nos pertence; como já dito por célebres estudiosos, "a alma nos fora presenteada, mas pertence ao Ser Superior" (seja ele Deus, Oxalá ou quem você tenha fé); portanto, você não será uma propriedade eterna desta entidade, mas não está livre do mesmo.
Ao fazer o pacto, você "assina" um contrato que te deixa subordinado a tal espírito; assim, após o seu desencarne, sua dívida é paga por escravidão e torturas, seja para serviços sombrios ou apenas para satisfazer o desejo sádico de tal entidade em ver a dor do próximo.
Portanto, fazer um pacto destes não o remetem a realizar pactos com Lúcifer, mas sim com entidades nefastas e de baixas vibrações; infelizmente, como temos livre-arbítrio, se desejamos realizar tal ação, nós escolhemos por vontade própria, e não há nada que espíritos superiores de luz possam nos ajudar; afinal, contrato é contrato.
 Escrito por Felipe M.

Livro das Sombras

Bom, como este mês me é especial, gostaria de falar sobre muitas coisas que são especiais para pessoas como magos, bruxas, etc.
Os praticantes de magia possuem grandes potenciais, porém, possuem também grandes objetos; os quais falarei aos poucos até serem listados grande maioria e falarei sobre as importâncias deles para os praticantes; mas, tudo ao seu tempo.
Quando você ouve falarem em objetos importantes de bruxos (e bruxas também), o que lhe vem em mente como principal? Uma varinha? Um caldeirão? Um livro?
Pois bem, se você pensa que é um livro,  está mais do que correto; entretanto, não é um livro qualquer, muito menos um livro o qual as pessoas encontram em qualquer local para serem vendidos, seu conteúdo é restrito e muitas vezes, impossível de ser lido por olhos curiosos e alheios.
Pois bem, vamos começar sa falar tal ser tão especial.

São conhecidos por quais nomes?
Livro das Sombras, Grimório, Livro, BOS, Book of Shadows e Grimoire.

Qual a finalidade de um BOS?
O Livro das Sombras, apesar de um nome "sombrio", não é o que aparenta para muitos; ao ovirem Livro das Sombras, muitos já pensam em maldades e coisas do "Diabo", afinal, se é "das Sombras", não pode ser bom.
Mas eis o ponto, este Livro não pertence às Sombras, ele se esconde nelas; este nome foi dado por ser de extrema necessidade de um bruxo escondê-lo de qualquer pessoa, sejam familiares, filhos, esposas, amigos e todos os demais; então, se ele se esconde na escuridão, qual a possibilidade de ser encontrado?
Todos os bruxos e praticantes sérios não demonstram seu livro como uma relíquia ou como um troféu, eles sequer o mostram, não tiram fotos (mesmo que fiquem guardadas) e nem saem falando para as pessoas como ele é ou onde está; tal forma de agir é pelo que o Livro contém, neles são escritos todos os segredos que os seus proprietários adquiriram durante a vida. As palavras que ali são escritas revelam encantamentos, misturas (poções) e até mesmo o conhecimento puro e refinado que fora adquirido pela pessoa, sendo assim, toda a vida e força dele está ali no livro, portanto, é necessário um cuidado maior do que com qualquer outro objeto.
Sobre o conteúdo ser (usando esteriótipos) Bom ou Mal, voltado pra Luz ou Trevas, depende do proprietário, quais os pensamentos, desejos e o que ele pretende realizar e praticar.

O Grimório tem vida?
Em muitos filmes e livros vemos bruxas (quase sempre malignas) com seus livros e estes, por sua vez, possuem vida. Citando aqui alguns filmes que demonstram de forma bem interessante este fato, temos "Abracadabra" e até mesmo o filme nacional "Castelo Rá-Tim-Bum"; ambos demontram os Livros como realmente são; no primeiro, temos um livro extremamente consciente e que tenta retornar a sua proprietária de forma persistente e até colocando os jovens em perigo; já no segundo filme, há uma demonstração de como o Livro adquire vida e por um rápido instante, a conversação entre escritor e Livro.
Estes livros possuem sim vida, mas existem graus variados; novamente depende do proprietário e como ele se dedica. Tais Livros, em certos momentos deixam de ser objetos comuns e podem até mesmo adquirir personalidades e transmitir pensamentos para seu dono em forma de ajudar em alguma dúvida ou situação.

Como o Livro atua?
O Livro tem alguns aspectos principais, tais como carregar os escritos de seu mestre e principalmente protegê-los; mas para que isso ocorra, são necessários que hajam escritas e ao primeiro momento em que você se dedicar a escrever, o livro terá seu primeiro toque de vida.
Após tempos e escritas, o livro irá amadurecer como guardião e companheiro, adquirindo personalidade de seu dono ou (em alguns casos) personalidade própria; e apesar de não ter capacidades de se defender sozinho em determinados aspectos, ele pode se tornar mais pesado para evitar que seja locomovido, causar problemas para aquele que tenta matar a curiosidade nele, evitar alguma forma de abertura de forma que pareça trancado e até mesmo algum ataque psicológico em quem tente lhe roubar.

Um pouco da história de sua origem:
Antigamente muita das tradições e conhecimentos eram transpassados de forma oral, portanto, haviam riscos de serem perdidos através dos anos por falha da memória e por distorção das pessoas ao contar para as próximas.
Em quesito de magia, o assunto é mais delicado e vital para seu praticante, esquecer-se de uma única palavra de um encantamento pode levar a ruína de sua vida; então, a escrita se tornou parceira dos praticantes. O primeiro livro de encantamentos que se tem conhecimento fora escrito na região da Mesopotâmia (atual Iraque) datado de 500-400 A.C. e contava com diversas tábuas feitas em madeira com escritas cuneiformes.
Com o passar do tempo, diversas outras civilizações chegaram a mesma conclusão de que a escrita era a salvação contra problemas de esquecimento posteriores, e no Egito, a prática também foi adotada e ia além de Livros, encantamentos também eram escritos em amuletos e até objetos de forma que se houvesse falta de papiro, pudesse perpetuar o conhecimento, afinal, estaria escrito.
Com o passar dos anos, a Grécia (de forma um tanto tardia) começou a empregar-se dos Livros e tal prática fora adotada pelos Macedônicos, que vieram a se mesclar com os egípcios, de forma que em 332 A.C. foi aberta a primeira biblioteca de Alexandria, que visava principalmente conter tais livros para conhecimento geral.
Contam-se Grimórios também na tradição Judia, de uma forma mais rara, porém existente; e até mesmo o Cristianismo apresentou um em sua história.

No período Medieval:
Nesta época, a prática da escrita nos livros passou a se disseminar por quase toda a Europa (ironicamente no mesmo período em que foram proibidas as práticas mágicas); apesar de a Igreja monopolizar a escrita e leitura, muitos dos então chamados bruxos encontravam caminho na sabedoria e inteligência; ou seja, eles passaram a escrever seus livros com códigos secretos que apenas ele entenderia e foram adotadas também a tradição de gravuras, de forma a servirem como mapas e não meras decorações.
Infelizmente, muitos destes livros foram perdidos durante a Inquisição e o conhecimento ou fora perdido, ou perpetuado por algum aprendiz secreto, lembrando que a própria Igreja tomou posse de alguns livros os quais julgaram interessantes para utilizações próprias.

Período Moderno:
Os Livros passaram a ser reescritos e a tradição renovada junto ao Renascença e o Iluminismo; as práticas de magia se tornaram mais amplas e um tanto mais comum, de forma que as pessoas perpetuaam esta tradição e a prática foi utilizada principalmente por praticantes de Hermetismo e Alquimia; aos quais, muitos dos conhecimentos escritos naqueles livros, nos é conhecido hoje.

Nos tempos atuais:
Os Livros continuam sendo usados, infelizmente, alguns não o protegem como realmente deveriam e acabam expondo até mesmo ele aberto em fotos na internet ou como um troféu aos amigos.
Entretanto, cada um sabe o que lhe é viável e escolhe o futuro que lhe acontecerá, mas sem dúvida eles nunca deixarão de ser grandes companheiros e ajudandes!
Escrito por Felipe M.

Retornando em férias!

Olá caro público leitor, como vocês estão?
Sinto pela minha ausência e pela falta de atualizações no Baú; infelizmente (muito para felizmente) estava voltado aos meus estudos da faculdade, porém cá estou!
Para alívio de vocês, tenho muitas coisas para escrever e porquê não neste mês tão especial?
Preparem seus óculos de leitura e quaisquer objetos que os acompanhem nas leituras, pois é agora que a correnteza se desperta!
Escrito por Felipe M.

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