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Origem dos deuses celtas

Olá pessoas, aqui neste post eu falarei sobre como os deuses celtas se originaram e algumas semelhanças com outras religiões politeístas.
Como já foi dito aqui anteriormente, a tribo de Danna e os Fomore eram as tribos divinas, enquanto um caracterizava a bondade e a luz, a outra simbolizava o mau e as trevas de um modo geral. Os Fomore, pelo que constam as lendas e epopéias celtas, foram os primeiros seres "humanos" a existirem; isso ocorre pelo fato de eles terem se originado junto com o solo da Terra, brotando como plantas e um solo fértil.
De alguma forma, os celtas não citam como, o ser humano nasceu; talvez evolução ou obra da própria mãe Terra, já que os deuses ainda não existiam neste período. Conta-se que a Terra era imersa em pura escuridão em ausência do Sol, onde a noite reinava e a vida seguia seu curso conforme lhe era possível; mais para frente, alguns anos (centenas passadas), surgem quase que misteriosamente uma tribo que é constituída de seres divinos e poderosos que trariam o que o ser humano necessitava para uma vida boa, alegre e fértil; esta é a tribo de Danna.
Mas, como Danna surgiu? Como ela poderia ser considerada uma deusa? Por que os que vieram depois dela e seus antecedentes eram deuses?
Voltando a muitos anos atrás, conta-se uma lenda celta a qual muitos chamam de "O Nascimento dos Deuses" (existem muitos nomes, depende da tribo que contava, dos livros e historiadores); apesar de o título se diferenciar, a essência é idêntica.
Uma pequena tribo de homens vivia isolada em um lugar muito distante, citada como uma ilha cuja localidade é desconhecida. Cada homem tinha um conhecimento diferente do outro, um era grande cozinheiro, outro um grande construtor, grande ferreiro, etc., certa vez, eles se uniram e através da ajuda da Grande Mãe (Terra), eles moldaram uma mulher da terra e barro e dela, se originaram outras; assim, a tribo aumentava, mas a doença os atingia como qualquer ser humano comum, em uma reunião entre os integrantes, eles tentaram arranjar uma forma de não serem atingidos pela fome, pobreza, tristeza, doença e morte.
Como eles conseguiriam? Era o que todos se perguntavam, porém, cada um prometeu dar o melhor de si em suas ciências e arranjar a resposta. Durantes dias, semanas e meses, cada um trabalhou sozinho e dava o melhor de si para realizarem o objetivo. Foi então que o cozinheiro descobriu uma receita mágica!
Ele preparou cervejas para todos os integrantes e cada um bebeu um farto caneco, nem mais, nem menos; desta cerveja mágica, eles se tornaram imortais e resistentes as doenças.
Mais algum tempo se passou e o artesão de couro, o qual fabricava as roupas da tribo, conseguiu uma pele mágica (alguns citam como de javali) e fez uma grande capa, tão perfeita, que o couro quase que não fora desperdiçado na manufatura. Todos o questionaram para que servia aquela pele, ele então trouxe um animal a beira da morte e uma farta bacia de água; levemente, ele mergulhou a capa de couro na água e a retirou rapidamente, a água começou a mudar de cor e num tom avermelhado como sangue, se transformou em vinho; aquele vinho tinha a propriedade mágica de curar qualquer doença e dor de um ser vivo, até mesmo livrá-lo da morte próxima (por curto período de tempo).
Uma das mulheres (Cerridwen), trouxe seu gigante caldeirão e após anos trabalhando em uma poção mística, conseguiu uma perfeita poção. Novamente a tribo se reuniu e aquele caldeirão conseguia produzir poções de sabedoria, quem a bebesse, se tornaria uma pessoa sábia e saberia todos os segredos da magia.
Outra mulher, conseguiu criar (através de misturas naturais) árvores que geravam maçãs douradas, elas dariam o conhecimento sobre tudo que era terreno, desde meros conhecimentos básicos até o segredo de todo o Universo.
O artesão criou vários instrumentos e objetos, todos mágicos e que seriam manuseados apenas por quem estivesse preparado para seu uso. Dentre os objetos, estão algumas armas divinas (que citarei mais para a frente) e a Harpa e o Caldeirão de Dagda.
Os anos foram se passando e as gerações mudando; logo se viram em confronto com os Fomore após a mudança da sua ilha e com isso, a morte de muitos se resultou nestes momentos de guerra. Um pacto brando foi feito entre ambos e viveram em trégua; com muitos dos anciães mortos, o arquiteto retornou aquela mesma ilha onde os segredos foram descobertos; lá, ele construiu um palácio que muitos citam como sendo dourado como ouro e aos redores, semeou as sementes das maçãs douradas. Esta ilha passou a ser chamada de Ilha das Maçãs, uma moradia dos deuses.
Dagda, Cerridwen e alguns outros deuses de gerações mais recentes se tornaram os guardiões e protetores dos segredos e dos objetos mágicos, e a partir deles, temos as histórias e contos que nos influenciam até hoje.


Complexidade divina:
Não há muito que contar sobre como os deuses se originaram; os próprios celtas contavam esta como uma lenda breve e curta; sem muitos detalhes. Entretanto, é possível perceber que os deuses são de essência humana e eram assim antes de receberem o título de divindades.
Por que são chamados de deuses?
Os celtas os chamavam de deuses, porque mesmo sendo humanos em sua totalidade, as divindades celtas seriam intituladas como tal se fossem descendentes diretos de algum deus e conseguissem controlar:
-Algum elemento natural (rios, pedras, o Sol, a Lua, etc.)
-Ter controle e conhecimento sobre os 4 elementos (Água, Terra, Ar e Fogo)
-Tivessem algum dom especial (conhecimento em poesias, guerra, etc)
-E o mais importante, possuir o conhecimento da magia (dado em objetos ou rituais que possuiam e faziam)

O surgimento da mulher:
A mulher para os celtas era extremamente divinizada. Segundo muitos contos celtas, é possível perceber que as mulheres já existiam em outras tribos e não se originaram pelos deuses como para os gregos, cristãos, etc; entretanto, esta criação mostra que a mulher é grandiosa perante os olhos masculinos celtas e que os próprios homens as divinizaram, tendo grande importância.
Poderes femininos:
Para os celtas, as mulheres eram portadoras de grande força, não como o homem (força bruta); elas possuíam o dom da vida (a gestação), o dom da proteção (como mães; os homens tinham como proteção de tribos e em batalhas) e principalmente da magia e conhecimento. Nota-se que todos os poderes e criações dos deuses se voltam para a vida e principalmente o conhecimento.

A reunião divina:
Apesar de terem bebido a cerveja, ela não era tão poderosa assim; ela possuía um prazo de efeito (como uma validade), ela teria efeitos mágicos durante exatos 1 ano da Terra. Nas reuniões posteriores, foram estabelecidas regras para adquirir a imortalidade; os deuses deveriam merecer tal presente, fazendo o possível para ajudar os humanos. Assim, estabeleceram um dia específico para que a bebida fosse feita novamente e os deuses a bebessem; este dia foi o dia de Samhain, 31 de Outubro; onde os deuses aproveitariam a mágica deste dia e renovariam a imortalidade.
A morte de alguns deuses mesmo sob o efeito da cerveja:
Apesar de a cerveja dar a imortalidade aquele que a bebesse, muitos deuses morreram em batalhas contra os Fomore; isso ocorre pelo fato de os próprios celtas os considerarem como deuses, porém ainda possuem uma parcela humana. A cerveja os livrava do envelhecimento e a morte natural; porém, ao declararem guerra, eles poderiam ser mortos em batalha, ou seja, poderiam ser assassinados.

Os itens mágicos:
Nas reuniões, eles impuseram mágicas sob os objetos as quais as tornariam possíveis de apenas um deus as controlarem; nenhum mortal conseguiria tocar a Harpa de Dagda, nenhum ingrediente entraria no caldeirão de Cerridwen, muito menos manusear as armas (já que elas tinham vida própria).
Os mais importantes foram a bebida de Cerridwen e as maçãs douradas. Cerridwen ficou incubida de dar a bebida para quem ela desejasse (ela é muito sábia); porém, as maçãs douradas foram proibidas para qualquer um, humano ou deus. Os deuses possuíam uma regra que era levada como a principal "Nenhum ser tem o direito de conhecer todos os segredos do Universo", então, qualquer um que comesse da fruta, seria morto sem julgamento (sendo mortal ou não).
Percebam a diferença entre a fruta em questão e a comparem com a situação de Adão e Eva na bíblia e no cristianismo; alguma semelhança?

A trégua entre os Fomore e os integrantes da tribo de Danna:
A mitologia celta é uma em que a trégua entre Luz e Trevas é bem percebida; não como os gregos, onde titãs ajudam os deuses, porém os deuses de Luz se unem com o das Trevas e formam um grupo muito imporante. Isso ocorre porque os celtas visavam o balanço universal, como muitos filósofos já disseram e se adéqua muito bem neste contexto é "A vida não existe sem a morte, a bondade não existe sem a crueldade e a luz não existe sem trevas".
Porém, para deixar claro, mesmo com a trégua, alguns deuses de ambas as tribos travavam batalhas pessoais com determinados integrantes rivais.

A Ilha das Maçãs:
A ilha em questão, foi criada para servir de moradia aos deuses da tribo de Danna; porém, em um consenso, todos preferiram habitar o Primeiro Mundo. A ilha se tornou um local para guardar os itens mágicos dos deuses e de lá, não saírão por mãos mortais.
A ilha recebeu o nome por todas as árvores serem as macieiras das maçãs douradas do conhecimento. Dizem que com os anos, as maçãs caíram no chão e as raízes das plantas abaixo das árvores absorveram os nutrientes da fruta e adquiriram o tom dourado. Para quem não sabe, a Ilha das Maçãs era o nome mais comum celta para o que hoje conhecemos como Avalon.

Espero que tenham gostado e já sabem; quaisquer dúvidas podem perguntar que responderei com prazer!
Abraços enormes!
Escrito por Felipe M.

Um pouquinho de conscientização, por favor!

Olá pessoas, tudo bem?
Hoje gostaria de falar sobre um assunto muito sério e que as pessoas se esquecem ou simplesmente não se importam; a saúde!
O que gostaria de falar é mais voltado para a higiene e prevenção de doenças que podem ser diagnosticadas como graves. Atualmente, é possível perceber que muitos deixam a higiene de lado, mas, mesmo você que exerce sua higiene pode estar sob algum risco.
Assistindo reportagens sobre o assunto e até mesmo entrevistas, muitos citam as bactérias e outros seres minúsculos como os terríveis destruidores de saúde; mas as pessoas não se preocupam, sem contar pensamentos estúpidos como "Se não vemos, é porque é muito pequeno, se é muito pequeno, não há problema algum" (acreditem, as pessoas pensam assim); entretanto, são estes pequenos "amiguinhos" que podem matar uma pessoa da pior forma possível.
Vejamos, concordo que o governo e algumas escolas fazem o possível para conscientizar a população; mas como conscientizar de se prevenir sem ensinar e mostrar o que acontecerá com eles se não se cuidarem. Sempre ouvi dizerem "lave as mãos antes de comer", "chegou da rua, lave as mãos" e coisas do gênero; porém, algumas pessoas pensam que isso é desnecessário e não exercem este simples ato. Uma mão mal lavada pode causar tantos transtornos na vida de uma pessoa, os quais podem ser evitados de forma simples.
Todo o cuidado é pouco e não custa nada proteger a saúde! Cientistas tentam conscientizar principalmente sobre algo que muitos considerariam como "novidade", uma das maiores armas biológicas que você pode usar contra você mesmo é o celular. Sim, o nosso velho amigo celular!
Não digo que é apenas ele, mas como um exemplo de como é necessária a limpeza dos objetos que usamos e/ou emprestamos para as pessoas. Um celular pode se tornar uma gigantesca colônia de bactérias e outros seres que podem ser prejudiciais à saúde; o simples ato de falar consegue passar uma enorme quantidade de germes e bactérias para o celular e lá irão se multiplicar até criar aquela aparência nojenta e se emprestar para alguém, limpe-o após o uso; pois você não irá querer pegar uma possível herpes ou outra doença por descuido.
Creio que ainda há muito o que ensinar para conscientizar, e isso deve ser feito desde a infância; uma base de educação forte faz uma pessoa mais forte!
Enormes abraços e boa semana!
Escrito por Felipe M.

Dagda, o Bom

Olá pessoas, como estão?
Hoje, quero falar um pouco de Dagda, o Bom, grande divindade celta e iniciar o ciclo de divindades com ele.
Ao contrário do que muitos pensam, os deuses celtas se distanciam muito dos deuses gregos e de outras vertentes; no início, estes deuses não passavam de meros humanos, pessoas comuns, de vidas comuns e hábitos comuns. Na próxima postagem irei contar como eles adquiriram este poder e se tornaram divindades; Dagda por sua vez, foi um dos primeiros a se tornar uma divindade; alguns o citam como o primeiro deus celta.
Dagda pode ser considerado o patrono do panteão celta, assim como rei dos deuses (assim como Zeus e Odin). Ele deu origem aos outros deuses, onde muitos são netos, filhos e a relação familiar se distribui ao longo das gerações.
Ele possui uma filha, Danna; ela então decidiu continuar a hereditariedade divina e assim se originou a tribo que leva o mesmo nome da deusa. Dagda então se tornou um "juíz", o qual prezava apenas o que despertasse o lado bom do ser humano, o que lhe deu o título de "o Bom".

Atributos divinos:
Proteção, dos guerreiros, do conhecimento, da magia, do fogo, administrava a profecia, o tempo, a reencarnação, as artes em geral (principalmente a música), as iniciações (mágicas), a prosperidade e abundância.

Como era representado?
Era representado sempre como um homem velho, cabelos brancos e quase sempre com sua harpa, raramente com o caldeirão. Muitos celtas possuíam uma pequena harpa em casa como uma prova de fé ao deus.

Objetos mágicos:
Na realidade, não há muito o que dizer sobre as divindades celtas, pois o lado humano delas é tão forte, que muitas vezes, são confundidos como meros humanos em seus contos. Ele possui 2 objetos de grande estima e importância; um deles é o caldeirão, onde a comida que ali é gerada pode saciar a fome daqueles que necessitam e também pode gerar enorme abundância material e espiritual; tais como fartura, riqueza e conhecimento. Outro objeto, muito mais importante, é a sua famosa e delicada harpa; jamais sai do lado dela, pois é ela quem provê seus poderes magníficos, a harpa foi criada através de mágica e ela só pode ser manuseada pelo menos deus.
Dagda toca sua harpa com tamanha maestria e poder mágico, que é através dela que ele convoca as estações do ano, cada estação do ano possui sua música específica; a harpa também possui um papel fundamental para nós mortais, quando ela é tocada para alguém está para morrer, o som da harpa irá hipnotizar a pessoa e a fazer cair em sono profundo; desta forma a pessoa irá para o plano dos mortos sem nenhuma dor ou consequência, será como um simples sonho.

Na atualidade:
Dagda, assim como outras divindades celtas, não possui tanto reconhecimento; muitas vezes se encontra no esquecimento das pessoas. A Irlanda é o país onde ele continua vivo com mais intensidade, porém os locais de onde suas raízes não brotaram, muitas vezes é até mesmo desconhecido.

Na próxima postagem, explicarei com mais detalhes como surgiram às divindades e o porquê de serem tão humanizados.
Abraços enormes.
Escrito por Felipe M.

Gatilho de sobrevivência?

Olá seres cujos ancestrais lutaram para espalharem seus genes através das décadas e séculos até a sua existência de hoje!
A postagem de Segunda-Feira teve certa repercussão e as duas pessoas que comentaram disseram que acreditam que uma pessoa pode se tornar fria e mudar a forma de pensar; como a minha grande amiga Angela tem uma "quedinha" pelo nosso grande e adorado Charles Darwin, analisando bem o fato e a sua teoria, realmente faz sentido a adaptação do ser humano em mudar a forma de pensar para se adaptar ao seu ambiente e "sobreviver"; entretanto, creio que o caráter pessoal fala mais alto em alguns momentos.
Já vi casos de pessoas tentando se passar por "fortes" e dizer que não se abalam facilmente, elas podem dizer o quanto for e com a maior persuasão possível e até mesmo acreditarmos; porém, toda máscara deve ser retirada uma hora ou em algum momento ela cai e estes momentos são tais como os desastres que estamos vivenciando nas cidades do Rio de Janeiro ou até outras situações como assistir um noticiário e ver uma mãe desesperada pela morte do pequeno filho e muitos outros.
O que acontece de fato? A pessoa pode de alguma forma demonstrar mudança de caráter e se adaptar para uma sociedade ao seu redor ou até mesmo algum emprego que exija isso da pessoa; porém, mudar de idéias e pensamentos é fácil, mudar o gosto por algo é moderadamente difícil (um exemplo simples é não gostar de determinado sabor de alimento e não comê-lo), porém mudar o caráter, isso é realmente difícil e raros são os que conseguem sem nenhuma ajuda exterior.
Em minha opinião, comparando o cérebro com um computador pessoal, ele é programado logo no início de nossa existência; quando ainda estamos no ventre de nossa mãe já demonstramos parte de nosso caráter, estudos internacionais e nacionais provam que o bebê dentro do ventre já demonstra indícios de como será em vida. Um caso muito comum é quando a mãe está grávida de gêmeos; o ventre deve ser dividido pelos dois bebês, porém o espaço é pequeno para ambos e o que acontece? Uma "disputa territorial", um dos bebês se demonstrará agressivo e irá empurrar e até chutar o irmão para conseguir maior espaço dentro do ventre, com os anos, é possível perceber que esta criança irá demonstrar possibilidade de agressividade e tentativa de domínio, seja por atenção ou outro quesito; enquanto a outra criança demonstra calmaria e pode ser extremamente tímida e até mesmo medrosa.
Com isso, acredito que (como disse a Wally), terapias de hipnose e com um acompanhamento próprio e especializado podem sim ser efetivos e mudar o caráter da pessoa, porém, isso seria algo forçado e pode haver sequelas terríveis. Imagine-se em um quintal, neste quintal tem uma enorme parede de tijolos e do outro lado houve um terrível acidente e você sabe; há uma escada, porém você não sobe para ver o outro lado pois sabe que não suportará o que verá. De repente, chega alguém e através de drogas e hipnose, ele te induz a derrubar a parede e ver o outro lado; mas veja, no momento de controle, seu cérebro irá focalizar em derrubar a parede, seja com chutes e pontapés; mas, quando esta parede cair e o efeito da droga (ou hipnose) passar, a pessoa pode se chocar com o que irá ver e sem contar os danos físicos que sofreu para derrubar a barreira.
Desta forma, eu não acredito que a hipnose e outros métodos possam tornar uma pessoa de sangue quente em alguém frio e insensível sem deixar alguma sequela muito grave; o trauma, em minha opinião, é algo que pode sim deixar sequelas, porém a possibilidade disso pode até ser mínima.
Quando digo traumas, não digo apenas em acidentes, assaltos, etc; porém, a fome extrema, a dor e alguma outra situação podem dar uma injeção de adrenalina e alguma outra "substância milagrosa" e tornar esta barreira mental mais fraca e fazer com que você a atravesse, porém isso leva a loucura ou descontrole geral do organismo; tais como casos de canibalismo em situações de fome, agressões físicas por dor e muitos outros exemplos.
Para a Wally, gostaria de saber o nome do escritor do livro que citou, pois me interessei pelo assunto e pelo nome do livro; quanto a Angela, creio que a forma que você pensa pode te levar para algum lugar de grande conhecimento e quem sabe alguma fama?
Um enorme abraço para todos!
Escrito por Felipe M.

Frieza

Olá pessoas, como estão?
Hoje, assistindo a televisão, vi uma reportagem de uma jovem encontrada no lixo sem a cabeça; então eu comecei a pensar: O que faz uma pessoa ser tão fria a ponto de chegar a fazer isso?
Infelizmente (ou felizmente), algumas pessoas não possuem a trava no cérebro que dê o senso de que determinada situação, ato ou visão é repugnante. É claro que não falo de pessoas com pensamentos homicidas que não possuem o discernimento entre certo e errado, comento sobre as pessoas que não possuem o "estômago fraco".
Vejamos, até o dia de hoje, nunca consegui perceber alguma negatividade em se possuir esta frieza, talvez, muitos considerem a insensibilidade para com outras pessoas que não convivem conosco ou que mesmo convivendo, não passam por situações que (alguns) pensem ser de necessidade ficar chocado com o ocorrido.
Talvez a insensibilidade com quem está ao nosso redor seja algo que considerem um aspecto extremamente negativo; o que não impede de se preocuparem com o próximo. O lado positivo é aguentar situações onde muitos sequer conseguiriam presenciar.
Os médicos, por exemplo, são ótimos exemplos de frieza, devem suportar o paciente demonstrando a dor excessiva e até mesmo alguma fratura exposta, porém deve demonstrar alguma sensibilidade. Sem esta frieza, como conseguiríamos fazer cirurgias e outros tratamentos se a pessoa se recusasse porque não suporta o que teria de ver?
É claro que as pessoas nascem com a frieza, não adianta uma pessoa dizer "Vou me tornar mais fria a partir de hoje!"; ela jamais conseguirá mudar por livre e espontânea vontade. Casos onde há uma mudança da forma de ver as situações podem sim ocorrer, mas em casos extremos onde envolva o psicológico humano e o esmigalhe após um forte trauma e o organismo irá "remontar" o cérebro, o que acontece é que algumas "peças" destas que foram esmigalhadas irão atuar com intensidade, transformando a pessoa em alguém com algum distúrbio mental; sejam em síndromes de pânico, começar a temer algo novo, algum efeito pós-traumático e o que mais importa nesta postagem, pode tornar-se uma pessoa fria e até mesmo algum assassino inescrupuloso.
As pessoas são "programadas" no início da vida para serem frias ou não; vejamos um exemplo, em algumas visitas a sala de anatomia e medicina de uma faculdade (bem renomada) de São Paulo, algumas pessoas sequer entravam nos corredores do laboratório pelo enjôo com o cheiro do formol, para outros, era indiferente; entrando no laboratório, as pessoas ficaram simplesmente na sala de aula e ficaram chocadas ao ver órgãos, fetos e alguns animais em vidros de formol; imaginem então entrar onde os tonéis de formol são utilizados para o preparo dos cadáveres e se deparar com uma mesa repleta de cães mortos para dissecação.
Algumas pessoas simplesmente possuem uma barreira psicológica que os impede de atravessar essa linha entre o sangue frio e o quente e é contra a própria a natureza tentar impedir esta barreira. É claro que homicidas; serial-killer e outros se aproveitam da sua fraca barreira e cometem atrocidades; talvez pelo simples fato de mostrar "Vejam, eu tive estômago para fazer o que muitos jamais fariam" e se tornarem celebridades anônimas (até serem capturados) em noticiários.
A frieza é uma dádiva para muitos, enquanto outros devem pensar ser uma maldição; porém é esta diferença ideológica que gera a nossa sociedade e as diversas camadas de serviço.
Escrito por Felipe M.

Algumas tribos de grande importância

Os celtas possuíam um geral de 150 tribos diferentes espalhadas pela Europa; como em qualquer civilização, em quesitos de cidades ou tribos, algumas sempre se destacam pela força ou por mistérios que possuem, no caso dos celtas poderíamos citar 5 tribos que teriam este destaque.
Estas 5 que citarei abaixo são tribos específicas e se voltam principalmente à um clã (família), talvez pela crença que possuíam ou simplesmente pela mitologia. Vamos começar:

Fomore:
Segundo os registros e detalhes presentes nos contos celtas, não há indícios que comprovem que esta tribo tenha se fixado em outro lugar além da Irlanda no início de sua existência. Pelo que se pode compreender, eram nativos da região e viveram antes das sucessivas guerras e disputas territoriais; citados muitas vezes como a tribo que originou os celtas.
Miticamente falando, esta tribo é a tribo das divindades que representam os poderes do mal e das trevas; as tribos decendentes dos Fomore foram conhecidas por sua brutalidade e constantes batalhas, considerados nascidos da própria terra, surgiram quando o solo da Irlanda surgiu, nasceram como plantas que brotaram do chão.

Partholon:
Em um tempo considerado remoto, este povo aportou na ilha da Irlanda e contavam com apenas 48 integrantes, 24 homens e 24 mulheres. Contam as lendas, de que quando eles aportaram, o dia era dia 1° de Maio, dia de Beltaine (data de celebração do deus da morte, da tribo dos Fomore); logo em sua chegada, os Fomore já demosntraram agressividade para não terem de dividir a ilha com outra tribo.
Os Partholon se mostraram grandes guerreiros e lutaram contra as forças da escuridão (os próprios Fomores); com a derrota do líder Cichol (Sem-Pés), a tribo de terríveis monstros e demônios se dispersaram pela ilha e impuseram leis terríveis contra os recém-chegados; com muita força e batalhas, os Partholon aprisionaram os mais temíveis integrandes dos Fomores em uma fortaleza no Atlântico, onde os penhascos eram cortantes e os precipícios eram mortais.
Por trezentos anos os Partholon viveram na ilha e a estendeu através do trabalho para poder suportar o número de integrantes que aumentava. Nestes trezentos anos, a planície que a ilha era teve seu tamanho quadriplicado e teve a criação de sete novos lagos; a população teve um grande aumento, de 48 integrantes passaram para 5 mil. Em um ano não datado, o 1° de Maio retornou; foi então que os Partholon sucumbiram ao saber o real poder dos Fomore, o deus da morte retornou de seu "descanço eterno" e com ele, vieram alguns de seus filhos (que também haviam morrido), neste dia, uma epidemia açoitou a tribo e em uma semana, os Partholon foram exterminados. Entretanto, no início da epidemia, os que estavam de saúde plena previram que seria o fim e recuaram até a primeira planície que haviam se fixado inicialmente, assim, os sobreviventes puderam enterrar os mortos. Até hoje, próximo da cidade de Dublin há uma demarcação histórica de onde é este cemitério; porém há um atrito entre historiadores e crentes da lenda, os historiadores afirmam não ter existido uma praga que causasse o extermínio e eles simplesmente se mudaram da Irlanda de volta para sua região original, porém, os crentes afirmam que esta epidemia não era física; pelo fato de ser um deus da morte, a epidemia poderia ser algum ato de feitiçaria e magia que causasse a morte natural em massa.

Nemedianos:
Eles eram descendentes dos partholonianos, também enfrentaram constantes batalhas contra os Fomores; porém o líder saiu vitorioso das 4 grandes batalhas, porém veio a falecer pouco tempo depois da última vitória por causa de uma peste que ceifou a vida de mais 2 mil pessoas.
Com estas mortes, a tribo de Fomore recuperou a força e ficaram sob o comando de dois reis, um presidia na fortaleza de Tory (onde foram aprisionados pelos partholonianos) e o segundo reinava sobre a Irlanda. Em um ato de rebelião, os Nemedianos atacaram a fortaleza e reinaram soberanos na batalha, porém o segundo rei enviou seu exército para exterminar os rebeldes; todos os Nemedianos foram mortos e apenas 30 sobreviveram. Em desespero, eles fugiram da Irlanda e partiram para ilhas próximas; desta lenda, é contada que o último chefe do Nemedianos (cujo nome era Britain) se alojou com os sobreviventes em uma ilha e esta foi batizada de Grã-Bretanha.

Firbolg:
Conta-se que era um povo que habitava a região da atual Grécia; porém, os gregos os expulsaram das terras férteis e os expulsaram para vales rochosos para que tornassem o solo cultivável. Para se livrarem da opressão, fizeram embarcações de couro e enfrentaram os mares em rumo a Irlanda.
Eles vieram em três grupos, os Fir-Bolg, os Fir-Domnanm e os Galionin; e são generalizados como Firbolg. Um dos reis se casou com a filha do rei da Terra da Eterna Juventude (falarei sobre ela mais para frente); por isso, mesmo na Irlanda medieval, anualmente havia uma grande assembléia de fadas para honrar a união do casal.

A tribo de Danna:
Sem dúvida a tribo mais importante de toda a história celta pois é dela que se originam os deuses.
Danna era filha de Dagda, o Bom, e esta tribo representa o mais claro poder da Luz e do Conhecimento que existe em todos os mitos irlandeses. Em todas as suas citações, não aparecem inteiramente como deuses; pois pela forma que são citados, se assemelham como um mero humano; entretanto, de algumas épocas para os dias atuais, são citados com grande exaltação. Isso acontece pois com a influência cristã, estes deuses foram rebaixados e em lendas escritas foram assemelhados a meras fadas ou então os identificaram como anjos caídos.
Escrito por Felipe M.

As máscaras caem!

Ah! Sinta o cheiro da... Carne em decomposição???
Onde está o cheiro do lírio, a cor das rosas e o cantar dos pássaros? Estavam aqui hoje de manhã; ah, já compreendi, minha atenção se voltou para uma situação muito engraçada em minha concepção!
Como sempre ouvi dizer, tudo possui seu devido tempo para acontecer; e hoje os efeitos da Segunda Amaldiçoada já estão tendo resultado e as máscaras simplesmente começaram a cair!
Muitos dizem que não dá para saber quando a máscara de alguém está para cair, porém os cheiros da podridão e da decomposição sobem e se impregnam em suas narinas e lhe avisam. Agora lhes pergunto, por que possui este cheiro?
É algo muito curioso, um lema que sempre segui consegue resumir a resposta "Viver por traz de uma máscara é ter falta de coragem; a falta de coragem significa a ausência de vida"; entenderam? Pois bem, uma pessoa tem muitas qualidades inatas; cantar, dançar, atuar e é claro que tem o principal, ter preocupações, força e coragem.
Quando a coragem deixa de existir na vida de uma pessoa, preparem a certidão de óbito e tragam um caixão pois a vida não existe sem a coragem. O que seríamos de nós sem a coragem de darmos o passo para frente, entrar em um cômodo escuro e seguir um caminho desconhecido?
Aqui deixo um pequeno aviso:
Neste "xadrez" real que o outro (o qual não merece ter o nome citado por minha boca ou escrito pelos meus dedos), aqui deste lado não existem peões; foi iniciado um jogo bem interessante, onde a vitória já foi contada muito antes de se iniciar e saiba que forças muito poderosas estão trabalhando para derrubar estes meros peões inimigos, os quais não possuem nem um rei para defender (talvez uma rainha, por causa do rebolado); se perguntando qual força é esta?
A força dos Marcinkowski, a força do ódio, do sangue unido, do desejo do declínio do desgraçado e todas as pragas que são possíveis de se cair sobre uma maldita cabeça humana como aquela.
Para aqueles que jogam do lado dele, a força será a mesma, o destino será igual; e isso se agravará pela falta de coragem de erguer o dedo em nossas faces e dizer que não concorda em mostrarmos os atos que a Baleia cometeu e por saber de tudo que ele fez e continuar ao lado dele, sem contar que ROUPA SUJA SE LAVA EM CASA SIM, MAS AS ROUPAS SÃO MINHAS, ENTÃO NÃO META SEU MALDITO BEDELHO SENDO QUE NÃO FOI CHAMADO.
Creio que a pessoa vai ver e novamente se mostrar como o medroso do "anônimo" pois a coragem... Bom, fugiu há muito tempo.
Enormes abraços aos leitores e Sexta-Feira continuaremos com os celtas e darei início as divindades!
Escrito por Felipe M.

Necessitamos mudar algo

Olá pessoas, tudo chuchu beleza com vocês?
Ontem foi a celebração do aniversário de 18 anos do meu primo e conversando com os amigos e conhecidos, nossa roda de conversas parou em um ponto de raciocínio; o nosso vizinho estava conversando e começou a falar de diferenciação de tonalidade e cor; neste mesmo instante, sua esposa começou a rir e comentou que ele tinha essa dificuldade, pois ele é daltônico.
Então, com a conversa rumando este caminho, começamos a debater as dificuldades que pessoas com certas deficiências possuem em seu dia-a-dia. Pode parecer algo simples, para muitos, algo engraçado de início, porém, se analisarmos bem o nosso redor, quantos problemas não existem?
Sobre o daltonismo, ele disse que não influencia muita diferença em sua vida; enquanto outros amigos meus dizem o mesmo, mas ele disse que o problema maior é no trânsito. No momento em que ele disse isso, eu parei para pensar "o que pode haver no trânsito que atrapalhe tanto um daltônico?", a resposta veio rapidamente; o semáforo.
Segundo testes, pessoas que apresentam daltonismo possuem maior dificuldade em distinguir tonalidades de verde e vermelho; agora pense por alguns instantes, os semáforos são constituídos de três cores, o verde, o laranja e o vermelho. Pensando no que ele disse, para ele, todas as três luzes possuem a mesma cor; então como diferenciar o momento de parar, acelerar ou tomar cuidado?
Graças a esposa e os anos de vivência, a pessoa acaba gravando o que cada posição significa (em cima é pare, no meio é atenção e em baixo é acelere); agora pensamos "ah, um problema solucionado"; entretanto, com o passar dos anos, alguns semáforos estão sendo modificados (como na região de Alphaville, por exemplo) e eles passam a se encontrar na horizontal, não mais na vertical.
Para nós, é algo que não nos modifica a vida, porém, muitos dirigem sozinhos e se não estão acostumado com este padrão, como poderão utilizá-lo?
Outro poblema muito grave é a falta de rampas para deficientes físicos; até mesmo no centro de São Paulo, algumas lojas e prédios possuem degraus e não disponibilizam rampas de acesso. Desta forma, a locomoção é quase impossível se o cadeirante não estiver acompanhado, pois mesmo com prática, a "jornada" é exaustiva. Pode-se notar também que a frequência de ônibus que disponibilizam o elevador para cadeirantes é bem baixa; se olharmos minuciosamente, o governo não possui algo que afete o todo, algumas arestas ficam sem o aparo necessário e são justamente estas arestas que incluem pessoas com muletas, cadeirantes, daltônicos e muitos outros tipos de pessoas com deficiência.
Porém, o que eu vejo e é altamente perceptível é a falta de consideração e preparo para lidar com estas pessoas, sem contar o desrespeito que muitos sofrem. Segundo relatos de cadeirantes, o que mais detestam é que as pessoas os olhem com tristeza e os tratem como seres alienígenas somente por andarem em uma cadeira; cegos também, muitos comentam sobre a deficiência da pessoa, mas se esquecem que ela ouve, somente não enxerga.
Uma experiência foi feita aqui em casa por uma semana. Durante o período que minha mãe quebrou o pé, ela alternava entre a muleta e a cadeira de rodas; mas, ver uma pessoa assim não significa que você sabe o que ela "sofre". Quando ela se encontrava com a muleta, eu usava a cadeira de rodas (coisa de quem não tem o que fazer em casa, mas tudo pelo bem da experiência); um dos problemas que me deparei logo de início são os cômodos, os móveis acabam formando um labirinto e espaços estreitos dificultam a passagem da cadeira. Resolvi então ir lá para o quintal, mas ai surgiu outro problema; na porta de entrada de casa existe um degrau que forma uma pequena área, dificuldade total para mim que não possuo experiência.
As muletas também são um problema; para pegar a prática e utilizá-las demora-se um tempo razoável, mas o pior problema é a almofada de apoio; conforme você as usa e não retira o braço, as axilas ficam extremamente doloridas e roxas, e não é uma dor fraca.
Pude presenciar o sufoco que é viver assim dentro de uma casa; é claro que não podíamos deixar de sair, então, minha avó nos convidou para um almoço em família, as calçadas são péssimas, as ruas esburacadas e o que comanda nesta hora é a força de vontade e pensamento positivo de que irá conseguir.
Com isto, podemos perceber que muito do que vivenciamos e nos é tão simples, para outros é um desafio muito grande. Por isso, devemos nos conscientizar e tentar modificar estes "pequenos detalhes" para ajudar o próximo; afinal, se temos o direito de andar nas ruas sem nos desesperarmos com a dificuldade, por que eles não podem também?
 "Um deficiente não é um ser outro planeta; eles simplesmente vivem o mundo de uma outra forma e com a situação que a sociedade os trata, são heróis!"
Escrito por Felipe M.

Um pouco de história para introduzir a mitologia celta!

Quando a palavra "celta" é ouvida, rapidamente nos lembramos da Irlanda; mas, por que nos lembramos apenas da Irlanda? O que era Avalon? O rei Arthur existiu ou não? Estas e muitas outras perguntas serão respondidas conforme o tempo certo se aproximar.
Atualmente, grande parte das pessoas associam os celtas como habitantes da região da Irlanda, mas isto é correto? A resposta fica entre o sim e não; sim pelo fato de terem habitado a região da atual Irlanda, e o não pelo fato de terem habitado maior parte de toda a Europa Central; porém, a Irlanda é mais associada pelo fato de ser um dos locais onde ganharam maior força, seja contra a Igreja, assim como em fator cultural e tradicional e por ser um dos primeiros locais que o povo celta se instalou.
Os celtas chegaram na Irlanda por volta do ano 600a.C; segundo historiadores, a permanência definitiva dos celtas nesta região ocorreu por volta de 150a.C pois ainda viviam como povos nômades. A partir desta época, começaram a se expandir seu território por toda a Europa Central, de forma que se expandiram para o Oeste e Leste, tendo influência em quase toda a Europa. Relatos históricos mostram que no ano de 390 a.C, os celtas invadiram o território romano, em 290 a.C a atual Grécia, assim como a Ásia Menor; porém não saíram vitoriosos.
Os celtas possuíam muita força e conquistaram maior parte de seus territórios por possuírem conhecimento sobre o ferro, enquanto seus inimigos ainda viviam na Idade do Bronze (como os povos Irlandeses que foram dominados pelos celtas). Destes povos Irlandeses, apenas uma tribo (clã) sobreviveu e se retiraram para a atual Escócia; em muitos contos celtas, este povo é chamado de "picto", ou como "os pictos".
A história celta irlandesa surgiu com São Patrício, ele foi o escritor de diversos documentos, os mais antigos do país; antes dele, os celtas se utilizavam da escrita Ogam, onde os documentos escritos eram feitos apenas em pedras tumulares; isso ocorria pois, como Júlio César afirmou, os sacerdotes e druidas celtas não admitiam o uso da escrita; pois a tradição deveria ser passada de geração à geração, de forma que outros povos não adquirissem esta tradição.
No século V d.C, o cristianismo se instalou na Irlanda e foi imposta a escrita. Assim, os bardos celtas, começaram a escrever as histórias que criavam em suas mentes e as de suas tradições e cultura para que disseminassem para outros povos; graças a estes bardos, temos tais documentos e contos.
Durante esta época, os guerreiros e senhores celtas, proprietários de terras e poderosos chefes que possuíam fortalezas, foram gradualmente desaparecendo pois o cristianismo estava "apagando" esta história e a cultura celta.
Até então, a Irlanda era dividida em 150 tribos diferentes; todos viviam em constantes batalhas para se apoderarem do terreno de outra tribo; mas com a expansão do cristianismo, houve a criação de uma aliança celta, onde todas as 150 tribos se unificaram em torno de um único rei e unificaram a língua, alfabeto e dialetos (porem algumas batalhas territoriais continuava). A hierarquia era bem simples, abaixo estavam os camponeses, artesãos e comerciantes (porém não menos importantes), acima vinham os bardos (contadores de história, músicos e filósofos), o rei, os guerreiros (acima do próprio rei, pois era uma grande força) e por fim, os druidas estavam acima nesta hierarquia, por serem a conexão humana e divina.
Os bardos eram como os filósofos gregos, atravessavam tribos para difundir conhecimento e tradição para os celtas, eles tratavam de assuntos como bem estar da população e ajudavam o rei em lógicas de batalha ou para diminuir algum problema (doenças, pobreza, etc); por serem protegidos pelos reis celtas (cada tribo possuía um rei menor sob o comando do rei principal), eles poderiam transitar pelas tribos sem medo algum de serem atacados. Perante os cristãos e não-celtas, os bardos eram símbolos apenas de meros contadores de histórias e músicos, o que lhes servia como uma camuflagem.
Os reis se dividiam em 2 ordens, os reis menores, onde cada tribo possuía o seu; e o rei principal, escolhido pela aliança para comandar todas as tribos.
Os guerreiros, apesar de serem comandados pelo rei, eram julgados acima dele por serem heróis, possuir força bruta e poderiam derrubar uma tribo se desejassem se vingar de um rei; além do fato de um guerreiro ser muito aclamado pelos celtas.
Por fim, os druidas, conhecedores da Magia, guardiões dos conhecimentos mágicos, propriedades de plantas e ingredientes, protetores da tradição celta e atuavam como grandes pensadores também, principalmente em astronomia (não confundir com astrologia). Todo rei possuía pelo menos um druida para acompanhá-lo durante os dias. Isso ocorria pelo fato de os druidas serem escolhidos de berço e passar por diversos ensinamentos e testes, os que completassem, possuiriam um grau elevado e seriam conexões entre os três mundos.
Segundo os druidas, em interpretações oníricas (interpretações de sonhos), profecias e clarividências, o nosso mundo acabaria por meio da água e fogo (os dois elementos principais). [alguma semelhança com as chuvas que estamos presenciando em jornais e no dia-a-dia?]
Com o passar dos tempos, os druidas (tanto homens como mulheres), se tornaram inimigos perante os olhos da Igreja e não podiam mais passar seus conhecimentos e ciências abertamente; desta forma, eles não possuíam mais liberdade para ensinar; então, qual a melhor forma de continuar a repassar os ensinamentos? A resposta foi recorrida aos bardos, os quais passavam os ensinamentos druidas por meio de versos misteriosos de suas poesias e músicas.
Entretanto, os ensinamentos da cultura eram apenas de forma oral; onde os jovens aprendizes druidas deviam memorizar todos os versos sagrados, saber sobre os fenômenos naturais e sobre a própria natureza e gravar tudo em suas mentes. Os bardos escreviam apenas algumas histórias que passassem pequena parte da tradição e eram guardadas para si, para que sempre as lê-se e não as esquecesse.
Os bardos foram convocados pela aliança para se associarem a Igreja e difundir o conhecimento celta pelos livros (onde só eram feitos com aceitação da Igreja). Os bardos recorreram e após muita insistência e persuadirem os monges, começaram a ditar as histórias sagradas e a Igreja publicava os livros contendo toda a tradição dos deuses celtas por acharem apenas "meras histórias folclóricas".
Os monges e a própria Igreja consideravam estas histórias como simples contos fantasiosos, pois desde o início, os celtas transpassavam suas tradições "casadas" com a mitologia; sendo assim, todos os contos e lendas trazem o fato verídico da sociedade da época, porém a mitologia está tão difundida entre a magia celta e divindades, que é impossível separar a realidade da "ficção".

Na próxima postagem falarei sobre algumas das tribos mais importantes dos celtas!
Escrito por Felipe M.

Iniciando o ciclo Celta!

Olá caros seres, humanos, mágicos e espirituais que este Baú abrem; tenham um bom dia e sejam bem vindos!
Finalmente chegou a hora tão esperada para algumas pessoas, no ano passado eu havia dito que falaria de algumas divindades celtas; porém, como as pesquisas exigem tempo e não posso estacionar minha vida pessoal, não tive tempo para falarmos deles.
Fica explícito a partir de agora que não serão postadas aqui todas as divindades, as mais importantes e vitais serão chamadas para este blog para que as conheçam. Assim como o panteão grego, existem várias divindades, não chegam as centenas, mas temos os pais, os filhos, os netos e assim por diante; desta maneira, colocarei assim como fiz com os gregos, as mais importantes (o que não me impede de mais adiante postar sobre as outras divindades).
Bom, chega de discursos e vamos ao que nos interessa!

Conto de fadas ou realidade?
Atualmente, temos uma pequena parte da crença celta em nosso cotidiano; quem nunca ouviu, leu ou assistiu a algo que tenha uma base em conto de fadas?
Quase impossível; certo? Para que consiga entender corretamente, contos de fadas não são aqueles que simplesmente possuem uma princesa e um príncipe e ambos vivem felizes para sempre; estes contos devem conter magia, seja de bruxas, fadas, duendes, gnomos, elfos, os dragões e todo um clima que envolva magia e uma rápida pitada de romance. É claro que apenas por ouvir estas histórias, você não se torna conhecedor geral dos celtas; afinal, isto é apenas um milésimo de uma cultura tão rica e complexa como a dos celtas.
Atualmente, as pessoas que seguem esta crença, muitas vezes são chamadas de loucas ou então julgadas tolas por viver em um conto de fadas "imaginário"; porém, se existe algo mais real que estas crenças celtas, somente os próprios celtas.

Celtas e suas Magias:
Em postagens mais adiante, explicarei com mais calma o que é a Magia e diferenciar as suas "fases" (Velha Religião, Magia Pagã, Wicca, etc).
Os celtas possuíam a Magia muito dispersa em sua sociedade, não era algo mascarado ou temido; raras são as lendas que não envolvem tais práticas. Desta forma, os celtas praticavam a Magia Natural, a mais pura e forte; a verdadeira Magia. Com estas práticas, os celtas possuíram uma forte conexão com o lado mágico e daí nasceu o legado dos seres elementais; tais como fadas, dragões, trolls, duendes, etc.

A teoria dos três mundos:
Os celtas tinham muito bem explícito em suas mentes a existência de três mundos; todos eles totalmente diferentes e ao mesmo tempo, totalmente semelhantes. De início, é uma teoria complexa; mas com o tempo e estudo, vê-se que não é complicado de entender e muito menos de dizer que é impossível.
Primeiro Mundo: O primeiro mundo é o mundo dos vivos, o plano físico-astral-mágico. Em resumo, o Primeiro Mundo é onde nós vivemos; o aqui e agora; o solo que pisamos, o ar que respiramos, a água que bebemos. Para os celtas, a Terra possuía a mesma figura que os gregos detinham dela; a grande Mãe.
Segundo Mundo: É o mundo dos mortos, o plano astral-mágico. Neste plano, apenas os que morriam detinham a permissão de viver nele; apenas espíritos poderiam se alimentar dos frutos e beber da água. Sabe-se que no plano dos mortos, os espíritos devem se alimentar também, em muitas religiões este conhecimento é difundido (por isso existem as oferendas). As almas penadas eram as que mais sofriam, elas não detinham o direito de se alimentar neste mundo pois possuem forte ligação com o mundo dos vivos; assim, muitos que morrem, continuam no Primeiro Mundo por pensarem continuar vivos enquanto deviam aceitar a morte e ir ao Segundo Mundo.
Terceiro Mundo: O mundo dos seres mágicos, o plano mágico. Neste plano, apenas os seres mágicos podem habitar. Local onde elfos, fadas, gnomos, dragões e outros seres vivem. É o mundo mais forte e mais importante por ser onde os 5 elementos regem (Terra, Ar, Fogo, Água e Espírito) e os elementais vivem (seres de cada um dos 4 primeiros elementos). Nenhum mortal jamais conseguiu pisar neste mundo pela forte magia que o protege. Os habitantes deste mundo seguem uma rígida hierarquia mágica e podem atravessar ao Primeiro Mundo sempre que necessitarem e ao Segundo sempre que forem convocados.

A morte para os celtas:
A morte para os celtas não era vista como algo unicamente terrível. Muitos temiam a forma que morreria, mas de certa forma, a morte era celebrada e adorada. Isto não significa que eram genocidas maníacos por morte.
Os celtas detinham o pensamento de que a Universo age de forma cíclica. Não há começo nem fim, ele se manifesta de forma única, sem jamais possuir um fim. A vida também era vista desta maneira; cada vida possuía seu próprio destino cíclico, quando uma nova criança nascia, um novo ciclo nascia junto a ela; quando esta pessoa morria, o ciclo mudava (porém não terminava) e na morte, o espírito renasceria no Segundo Mundo, onde este ciclo terminaria apenas com a reencarnação, e o ciclo da vida de uma pessoa se alternaria entre estes dois mundos.
A tristeza era gerada, pois nós nos apegamos as pessoas das quais gostamos; é comum este sentimento, porém, após o período fúnebre, a morte era celebrada pois a pessoa havia iniciado um novo ciclo de vida (o pós morte).

Celtas e Igreja Católica:
Os celtas foram os principais inimigos da Igreja, desde o início das jornadas cristãs, os celtas sempre se opuseram pela idéia de um único deus e principalmente se oporem ao fato de serem dominados e controlados.
Sempre houve guerras entre ambos, infelizmente, com as idéias propostas pela Igreja e o Papa, muitos temeram o pior e com o passar dos anos, a tradição foi se enfraquecendo e os celtas se "admirando" com o cristianismo. Pelo temor de se tornarem hereges pagãos, irem contra a força da Igreja e contra as leis dos senhores de terras (os quais muitos já haviam se convertido), decidiram seguir novo rumo nesta nova religião. Pelo medo da morte em fogueiras ou serem aprisionados e torturados, a força militar a favor da Igreja cresceu absurdamente e fez com que os celtas restantes fossem derrubados.
Mas, com a derrota, veio uma vitória; alguns dizem que durante a última aliança celta (feita para se defenderem dos cristãos), os druidas se juntaram e lançaram uma maldição na Igreja de que, mesmo com a tradição celta morta, a Igreja ainda celebraria (ou faria celebrar) as datas celtas; mesmo que de maneira diferente, elas seriam lembradas e até mesmo comemoradas.
Dois exemplos que comprovam isto, é o Dia de Todos os Santos, criado exatamente no dia 31 de Outubro, onde as pessoas comemorariam o dia e dedicariam aos Santos; nesta mesma data, era o festival de Samhain, onde os mortos e seres mágicos ficariam no Primeiro Mundo e se misturariam com os vivos; era uma época de festa.
Há também o Natal, comemorado no dia 25 de Dezembro, mesma data onde se era comemorado o festival de Yule; início do inverno e renascimento de muitas divindades ocorria na noite deste dia; outra data para a alegria celta. Conseguiu associar algo desta data? (Re) Nascimento das divindades celtas e nascimento de Jesus.

Em outras postagens, falarei melhor sobre Magia, Elementais, os Elementais, os festivais celtas (Sabbats e Esbats) e também sobre as divindades.
Abraços!
Escrito por Felipe M.

O que é uma prece?

Olá caros visitantes!
Estava pensando comigo mesmo e cheguei a uma pergunta muito interessante; será que as pessoas têm consciência do que é uma oração?
Então, nesta pergunta, houve um complemento de pedido de uma oração diária e acabou se juntando com perguntas que já me foram feitas no sentido de "É você quem escreve estas preces ou pega de algum lugar?".
Em primeiro lugar, nada do que é escrito no Baú é pego de outros lugares, a única coisa que acontece é eu utilizar vários livros os quais já li como base de pesquisa para repassar uma informação de forma correta e simples. O mesmo ocorre com as preces que coloco aqui; todas elas são escritas por minha pessoa, não são "selecionadas" em um lugar, site ou livro.
Algumas pessoas atualmente se confundem com os termos prece, oração, reza; muitos se confundem conforme são utilizadas, por exemplo, um padre pode fazer uma oração, uma mãe-de-santo fazer uma reza e um judeu fazer uma prece. Agora lhes pergunto, existe alguma diferença entre elas?
A resposta é NÃO, apesar de receber vários nomes diferentes, a ação continua sendo a mesma; sendo assim, não há diferenças em fazer uma prece, uma reza ou uma oração.

De fato, para que serve uma prece?
A oração tem um único propósito; este propósito é quase que divino, um momento de calma e paz interna que exige tranquilidade e é claro, FÉ.
A oração nada mais é que "falar" com o superior, com Deus, com os santos ou outros deuses de sua fé, etc.
Desta maneira, durante a oração, a pessoa está em sintonia com o lado espiritual e em conexão direta com o divino.

Como se fazer uma prece?
As preces possuem alguns requisitos para serem feitas corretamente; não deve jamais ser feita de qualquer jeito.
Primeiro e mais importante, deve ser feito em um local calmo; sem muito barulho e preferencialmente quando estiver sozinho(a).
Segundo, não pense em absolutamente nada que possa ser "inútil" para a hora.
Terceiro, pode-se fazer em pé, sentado ou ajoelhado, da forma que seja melhor para você; preferencialmente com as mãos espalmadas em sua frente.
Quarto, jamais faça enquanto estiver andando na rua ou outro lugar; pois você estará preocupado com o seu redor e não se concentrará corretamente.
Quinto; jamais sussurre uma oração; faça como se estivesse conversando com alguém ao seu lado, sem cochichar ou gritar, use seu tom normal de voz.

Orações pessoais:
Atualmente, as pessoais sofrem o mal da "oração automática" (como eu costumo dizer); ou seja, quando as pessoas dizem "Vamos orar", já começam a fazer o Pai Nosso, Ave Maria e todo o resto.
Não sou contra elas e muito menos quero abolir estas orações, a questão é a seguinte, esta oração realmente é a melhor para aquela situação que você está vivenciando? Ela expressa o que você realmente deseja?
As orações pessoas são feitas por uma pessoa, de forma que ela expresse o que sente, fazer um pedido ou agradecer determinada realização.
Exemplos de orações pessoais estão aqui no Baú, todas as preces que aqui escrevi, são minhas orações pessoais, as quais pensei em compartilhar com vocês.
Só porque são orações feitas por mim, por você ou por outra pessoa, não significa que não possua força ou que outras pessoas também não possam fazê-la. Um enorme exemplo disso é o Pai Nosso; esta oração nada mais é que uma oração pessoal feita por Jesus, onde as palavras usadas foram utilizadas a fim de transpassar seu desejo naquele instante; assim, as pessoas começaram a utilizá-la também e hoje está quase que "impregnada" na sociedade, onde se tornou automático uma pessoa utilizá-la em momentos de aflição, etc.

Quais religiões utilizam a oração?
Pelo mais incrível que pareça, já ouvi e li perguntas como esta. Para encurtar a resposta, todas as religiões utilizam-se de orações.
Sejam os gregos, egípcios, maias, incas, civilizações indígenas americanas, católicos, judeus, etc; todas as religiões que se disponibilizam de uma divindade (ou mais) sempre utilizaram as orações como força de contatar seus deuses a fim de agradecer algo que se realizou ou pedir por proteção etc.

Orações podem ser feitas todos os dias?
As orações podem ser feitas a todos os momentos em que a pessoa desejar, mas isso não significa que devemos ficar 24 horas do dia rezando para algo; mas orações como de proteção, bem estar e outras, seja para si mesmo ou um todo, podem sempre ser feitas todos os dias!

Espero que tenha ficado clara a explicação. Já sabem que, qualquer dúvida, meu email está disponível, assim como os comentários do Baú!
Abraços enormes e tenham uma boa noite!
Escrito por Felipe M.

Oração diária

Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Aproveitando que a chuva se amenizou aqui em São Paulo (ontem foi terrível), vou atender ao pedido de uma visitante do Baú. Com as orações que coloco aqui, ela me pediu que colocasse uma oração que pudesse ser feita todos os dias.
Vamos começar:
"Ó grande divindade que a mim observa e rege
Peço forças para este dia que se inicia
Para que minhas pernas não tremam neste caminho que irei trilhar
Peço ânimo neste dia
Para que minha mente não sofra e meu corpo não adoeça pelos problemas externos (como depressão, etc)
Peço coragem também
Para que meus pés não tenham medo de seguir em frente
Peço além de tudo, proteção
Para que meu corpo e meu espírito sejam cuidados e protegidos para que nenhum mal me aconteça
Que meu anjo da guarda me guie e que proteja minhas costas, minhas laterais e minha frente
Contra qualquer ser que queira me derrubar e me abalar
Amém (ou que "Assim seja e assim se faça")"

Bom, aí está uma oração diária para que façam em pedido de um bom dia e de segurança!
Abraços enormes!
Escrito por Felipe M.

Κάποιος μπορεί να με βοηθήσει με την ελληνική?

Hello guys, how are you?
I would like to make a request here on the blog for those who know and speak the Greek language, whether it was possible some help in teaching this language!
Be with indications of books, websites or dictionaries, I thank you for what is past me!
Those who have any of these matters, please contact me at my email.
I thank those who help!
Ευχαριστούμε
Written by Felipe M.

Respondendo a visitante "bias2"

Fico feliz em saber que algumas pessoas iniciam alguns estudos para se aprofundar no tema mitologia; por isso eu digo que o filme e livro Percy Jackson é um belo empurrão para despertar as pessoas, o que muitos filmes, livros, jogos e até mesmo séries conseguem fazer.
Quanto ao livro, fico lhe devendo por um tempo; eu tenho o filme, porém o livro eu nunca li. Possibilidades não me faltam para comprar  ler, mas realmente fico devendo por algum tempo e quando eu ler, volto aqui e coloco os aspectos corretos e errados!
Enormes abraços e obrigado pela interação com o Baú!
Escrito por Felipe M.

Resident Evil 0

Olá pessoal! Aqui estou eu com mais uma dica de jogos e continuando a saga RE que iniciei há um bom tempo atrás, hoje retorno com RE 0!
O jogo se volta para algumas horas antes do primeiro RE, onde a equipe Bravo chega até a mansão para investigar os assassinatos. O grupo conta com o chefe dos S.T.A.R.S e uma novata chamada Rebecca Chambers; chegando ao local, o grupo encontra um carro de polícia capotado e com dois oficiais mortos, segundo os dados que carregavam, eles transportavam o ex-capitão da marinha (Billy Coen) pelo assassinato de 20 pessoas.
Rebecca continua a investigação sozinha e encontra um trem parado em meio a floresta e entra nele.
Aqui o jogo realmente se inicia. Você deve vasculhar o trem atrás de pistas e uma saída, já que a porta se tranca quando ela entra; vasculhando entre vagões de passageiros, dormitórios e até mesmo cabines restaurantes, você deve se preocupar com sua munição pois de início você se encontra com apenas 15 tiros e nada mais e como o trem estava lotado de passageiros, bom, creio que já deu para entender.
No trem, você encontra Billy e acabam fazendo uma parceria para sobreviverem; agora resta saber se você tem as táticas de sobrevivência em mente e, principalmente, saber como trabalhar em equipe.

Diferença deste jogo para outros da série:
Este jogo se assemelha em um detalhe ao RE Outbreak para a plataforma de PS2 (Playstation 2); neste jogo, seu personagem não estará sozinho enquanto procura desesperadamente por uma saída, Billy e Rebecca dividem o cenário a todo instante e quando você está sobre o controle de um, o seu parceiro adquire IA (inteligência artificial) para te ajudar ou simplesmente te seguir.
Aqui também não existe os famosos baús de itens, se você está jogando a primeira vez, vai procurar um baú para armazenar seus itens, porém, se o inventário está cheio a solução é: jogar os itens no chão!
Isso mesmo, itens que não serão usados devem ser colocados no chão ou mesas das salas que visita; assim, se precisar de um item específico, deverá olhar no mapa (que marcará a localização de cada item) e voltar até aquela sala.

Aqui, quem dita as regras é você!
A partir de certo ponto (logo no começo do jogo), você já possui Billy em seu grupo; com isso você pode alternar sempre que desejar durante o jogo, se deseja jogar como Billy ou Rebecca.
O jogo não possui diferença alguma na escolha dos personagens, afinal, ambos devem passar pelos mesmos incidentes; você pode escolher se seu parceiro ficará te esperando em uma sala específica ou se irá te seguir para ajudá-lo com os inimigos. Há também a troca de itens, se seu parceiro (ou você) já está sem munição (itens médicos, armas ou até mesmo chaves), é possível trocar itens e até mesmo doá-los ao parceiro para que não haja problemas de falta de munição ou HP baixo.

Diferença entre Rebecca e Billy:
Ao longo do jogo, as diferenças são mais perceptíveis se jogado na dificuldade "Medium" ou "Hard".
Rebecca, por possuir apenas 18 anos e estar na sua primeira missão, possui baixa resistência física, velocidade moderada e a sua mira não é fixa, ou seja, ela treme enquanto empunha a arma e mira no inimigo. Ela possui o diferencial de ser especialista em medicamentos (entrou para a equipe para ser a médica responsável), é a única a fazer misturas com ervas medicinais e pode também carregar líquidos como fluído e até mesmo ácido.
Billy, por sua vez, possui grande resistência física, velocidade alta e experiência com todas as armas, desta forma, o tempo para recarregar e atirar é muito mais curto; sua precisão com a mira é boa, podendo matar inimigos com um único tiro. Seu diferencial é o combate corpo a corpo, a faca é inútil para se defender, porém, seus golpes facilmente derrubam um zumbi e o permitem correr através da sala.

Dicas rápidas para iniciantes:
Vise sempre utilizar bem os espaços entre os dois inventários, algumas armas e itens ocupam o espaço de dois itens e exige que você saiba como carregar tudo.
Nunca coloque itens que excedem seu inventário em salas de difícil acesso e/ou com inimigos.
Fique sempre com seu parceiro te seguindo, jamais o deixe em outra sala quando não há necessidade; ele pode te tirar dos braços do inimigo e te proteger as costas.
Se deixar o parceiro em outra sala, fique atento ao som do jogo, se ele precisar de ajuda vai usar o rádio de comunicação e gritará por ajuda e ficará te chamando aos berros (Rebecca).

Enredo: Ótimo
Tempo médio de jogo: Mínimo de 3 horas e máximo de 5 horas (depende do jogador)
Dificuldade: Excelente, jogo fácil comparado aos outros da série
IA: Excelente
Trilha sonora: Ótima
Gráficos: Excelente
Plataformas: Nintendo Wii e GameCube
Nota: 9,5

Tenham um bom divertimento e até a próxima! 
Escrito por Felipe M.

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