Olá caros leitores e visitantes, como estão nesta Terça Feira?
Hoje venho falar sobre um assunto muito interessante e (de certa forma) Universal; respondendo a pergunta recebida e respondida no Domingo (22/4) tive a idéia de publicar algo que muitos julgam interessante, quando conhecem o assunto...
Você já ouviu falar em "Nosso corpo, nosso templo"?
Provavelmente já ouviu esse termo, ao menos uma vez na vida, mas ouvir não é o suficiente se não compreendemos; agora, você que já ouviu sabe o que significa?
Sim, há conhecimento comum de que temos de cuidar de nosso corpo, nossa saúde, mas muitos se esquecem da saúde espiritual (que caminha junto com a saúde física e mental); nossa saúde é a pilastra de toda uma vida e ações decorrentes de nossas escolhas, mas para os antigos essa era uma filosofia muito especial e séria, a qual muitos ainda praticam em seus ritos religiosos e faz parte das tradições de suas crenças (lembrando que a Religião é um caminho humano para se comunicar com o[s] Deus[es]). O significado de nosso corpo ser o nosso templo é, primeiramente, uma demonstração de amor a si mesmo e a sua vida, pois como cuidamos de um templo (limpeza, organização, etc.) temos de nos cuidar também (praticar a higiene, manter os pensamentos equilibrados, etc.), e é também uma maneira de nos prepararmos e sermos 'dignos' da presença de seres superiores e até mesmo o contato divino.
Mas, por que citar dignidade entre aspas? A situação é simples e muito bem resumida, todos podemos entrar em contato e receber o contato de seres superiores, independente de quem sejam aqui na Terra; em uma oração podemos acessar níveis espirituais tão altos que nos comunicamos diretamente com os Deuses/Orixás e outros de sua fé (Santos, Anjos, etc.) e podemos também receber respostas de nossas dúvidas, uma indicação de qual caminho seguir e muitas outras demonstrações de que eles nos ouvem com atenção.
A grande questão é: quais seres você fará contato? O nosso corpo é composto de energias limitadas, porém constantes, de forma densa que nos dá essa forma que vemos e conhecemos por séculos e temos energias mais refinadas, como a própria aura de cada pessoa; o que você faz no seu cotidiano influencia na sua energia espiritual, tendo assim uma repercussão positiva ou negativa, tornando uma pessoa 'iluminada' e agradável de se estar próxima ou uma pessoa 'negativa' como um vampiro espitirual. Resumindo, podemos dizer que nossos atos fazem com que vibremos de tal maneira que afeta todo nosso redor e aqueles que estão próximos, por quê seria diferente com as entidades espirituais?
Conforme nos encontramos, nos contactamos com seres de diferentes planos e graus; quando estamos em equilíbrio e felizes (por exemplo) podemos nos contactar com o próprio Deus em uma oração (sim, ele ouve a todos, não seleciona pessoas 'especiais') ou quando estamos em ira e melancolia, acabamos por nos comunicar e abrir portais para entidades negras que farão de tudo para te consumir lenta e dolorosamente afim de ganhar suas energias.
Quando dizemos que nosso corpo é um templo, temos de mantê-lo puro para estarmos sintonizados com o lado espiritual da vida e crescermos espiritualmente e até mesmo como pessoas e sensitivos; religiões como Helenismo, Asatrú, Hinduísmo e vários outros que não trabalham com incorporação observam que além de ao nosso redor, os deuses estão dentro de nós; nós somos os deuses. Lembro-me de uma palestra com um rapaz de alto greu dentro do Asatru (nórdico) em que ele disse:
"Vejam, nós somos os deuses, eles estão conosco e se manifestam em nós; digamos que estou em situação de perigo e devo agir em minha defesa, Thor pode assumir minha personalidade e me dar forças para aquela situação; lembrando que não significa que pegarei um martelo e sairei batendo em todos, temos de lembrar que ele tomará rédeas da situação para que seu martelo simbolize a força que ganhamos em situações semelhantes."
Portanto, quando isso ocorre nós entramos em sintonia com seres divinos, não que ganharemos poderes e sairemos controlando os raios, o Sol e gerar um eclipse; significa que nossas ações podem ser manifestadas pelos momentos que nos encontramos e se estamos em sintonia, os deuses podem se manifestar para que sejamos vitoriosos (ou não soframos muito).
Já os fiéis da Umbanda e Candomblé possuem um pensamento diferenciado, mas muito próximo; antes de seus trabalhos espirituais as pessoas evitam o consumo de qualquer material nocivo ao equilíbrio espiritual, como bebidas alcóolicas, consumo de carne vermelha e (alguns poucos) em conter pensamentos ruíns para que não abalem sua estrutura; evitando a raiva e outros sentimentos negativos; de forma que seguinto tais preceitos, possam trabalhar com as entidades e incorporar de forma a trabalhar seguindo aquele rito.
O sexo também é muito importante, um dos pontos mais importantes; sabemos que muitos seguiam votos de castidade (e alguns atualmente também o fazem), mas qual o motivo?
Assim como a carne vermelha, há recebimento de energias, como a ingestão destas carnes nos fazem adquirir a energia do animal morto e não sabemos como este animal fora abatido, é prefirível não arriscar-se com energias negativas e arrinar todo um preceito; já o sexo, é muito além de recebimento de energia, o ato sexual leva a troca de energias com o parceiro(a) de forma que você doa sua energia (vital e outras) assim como recebe do parceiro, e quando um dos dois não estão em equilíbrio, pode acarretar em sintomas de cansaço, raiva, o que muitos chamam de "um sexo ruim" ou "alguém ruim de cama", afinal, a pessoa terá sugado suas energias para se reabastecer.
Então, o nosso corpo é sim um Templo, onde devemos cuidar e limpá-lo para que possamos evoluir e crescer de maneira pura e boa; nosso corpo pode se tornar um instrumento espiritual (se assim a pessoa deseja) ou um contato direto com o mundo espiritual, o que requer forças e preparo que se originam de preceitos e o intuito de realização de quem realiza estes preceitos.
Portanto, cuide de seu corpo, selecione o que irá utilizar nele e o que irá fazer com ele, afinal, sem ele não somos nada enquanto continuarmos neste plano.
Escrito por Felipe M.
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