Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Hoje quero falar um pouco sobre o Politeísmo Grego, o qual foi escolhido em primeiro lugar na enquete realizada há algum tempo atrás.
No politeísmo grego, temos 3 momentos que marcam esta religião; alguns marcam como 4 momentos ao todo, mas, quais são eles?
Período Pré-Minóico:
No início, bem nos primórdios do povo grego (anterior a junção dos mesmos e criação de sociedades), as pessoas viviam em centros familiares, como pequenas fazendas, onde algumas famílias dividiam um mesmo terreno, e com o tempo, começaram a surgir pequenos centros populacionais e a se expandir; as primeiras cidades foram fundadas pelo que hoje conhecemos por heróis (Herácles, Teseu, etc) e estes pequenos centros cultuavam estes heróis como pessoas divinizadas pelos seus atos; afinal, eram fundadores de cidades e eram portadores de atos que nenhuma pessoa comum poderia realizar, tal como enfrentar criaturas e bestas mitológicas.
Período Minóico:
Com o tempo, a hierarquia se moldou e adquiriu a forma que conhecemos, acima de todos estavam os monarcas, grandes proprietários de terra e ricos, vivendo em seus palácios repletos de luxo e riquezas. Não se sabe exatamente ao certo, mas nestes palácios, principalmente na ilha de Creta (cujo o governante era Minos, daí se origina o nome do período), surgiram divindades e o início de crença de árvores sagradas, terras místicas, etc.
Como as mulheres eram consideradas sagradas ao ponto de vista social; principalmente pela gestação e por gerar vida dentro de si, assim como a própria menstruação, tudo isso era visado como o lado fértil e daí se originou a base de que a Terra era uma mulher (Gaia), por sua fertilidade e vida gerada. Com o tempo, logo surgiram divindades, tais como Athena e Hera, e posteriormente Zeus; entretanto, o culto à Hera e Athenas eram muito praticados pela fertilidade que geravam (tanto nas mulheres como nas plantações e solo). A diferença principal era que por terem sido originados no palácio, a crença dizia que os deuses eram palacianos e serviam somente aos palacianos, sendo que não atenderiam plebeus em suas preces.
Período Micênico:
A cidade de Thira, onde um dos governantes era Micenas; sofreu com a invasão dos povos indo-germânicos vindos do Norte, apesar de terem vencido a invasão e derrotado o inimigo, acabaram por se deparar com alguns choques ideológicos; o principal (e de maior constraste) foi a super-valorização do homem, o homem estava acima das mulheres, elas deviam ser submissas ao marido, ou acatar às ordens do pai quando solteiras. Durante a guerra, a crença dos deuses palacianos foi introduzida na sociedade através dos que fugiam de seus palácios, mas ainda assim, não era uma crença generalizada; com esta ideologia indo-germânica, Zeus assumiu o seu trono de poder e seus irmãos e descendentes o antecederam, e as mulheres, aos pés dos mesmos.
Período Homérico e Pós-Homérico:
Iniciado a partir da obra "A Íliada"; Homero retirou um pouco de cada crença das 3 anteriores e as fundiu em um único conjunto, de forma que não houvesse perca de nenhuma delas.
Homero adotou principalmente o sistema de deuses e os juntou principalmente em 12 divindades principais (os Olimpianos), tais divindades haviam sido criadas no período Minóico, a única diferença foi que Homero explicou o nascimento de cada deus, tendo assim um surgimento racional, não uma aparição vinda do nada.
Utilizu também a ideologia Micênica, onde o homem era superior, mas em contraste com sua época, as mulheres haviam se tornado algo mais de simples subordinadas; desta forma, as deusas estavam subordinadas aos maridos, mas quando solteiras, eram livres e detinham poderes inimagináveis.
É claro que não se perdeu a crença Heróica, os heróis foram relembrados e imortalizados em sagas de suas aventuras épicas e tratados como filhos dos deuses; detentores de poderes, mas abaixo dos deuses.
Com o tempo, esta nova crença difundida por Homero passou a ser adotada e o sistema de 12 deuses primordiais foi adotado pela população e já não haviam mais deuses que não atendessem aos plebeus ou somente aos palacianos, os deuses "eram" de todos.
Reflexos desta nova crença:
Esta crença introduzida por Homero tomou forças espantosas e logo se apoderou da sociedade grega e as cidades passaram a se desenvolver, tornar-se grandes centros metropolitanos e alguns homenageavam aos deuses através do nome da cidade e o deus seria o patrono da população (Atenas por exemplo).
Cada cidade passou a ter um deus patrono, alguns com mais fé do que outros, mas sempre seguiam a crença Homérica, apesar de elevarem algum deus acima dos outros.
Dois bons exemplos que podemos citar é a cidade de Delfos e de Atenas, a primeira possuía Apollo como patrono e a segunda possuía Athena; ambos eram deuses muito aceitos e cultuados na época. Em contraste, temos Esparta, onde o patrono era Ares e ele era tratado acima de Zeus, e na sociedade grega, Ares sempre foi o desgosto dos deuses e da população.
Formas de culto:
As formas de culto eram as mais variadas possíveis; cada deus poderia ser cultuada de várias formas, dezenas, talvez centenas; era algo muito amplo e complexo.
Templos foram erguidos para os deuses, mas ao contrário do que muitos pensam hoje e do comum de nossa sociedade, os templos nunca foram o centro principal de culto.
Hoje, quando ouvimos ou lemos sobre um templo grego, errôneamente os associamos 100% idêntico a uma igreja; entretanto, o templo possuía outra utilidade.
Os templos possuíam sacerdotes treinados nas artes da magia e do culto divino do deus ao qual o templo era destinado; entre estes sacerdotes, havia o sacerdote principal, que comandava todo o resto e o próprio templo. Por sua vez, o templo era utilizado principalmente para coordenar as datas festivas da região; os sacerodotes abrigavam as pessoas que iam ao templo nestas épocas, mantinham a limpeza, as oferendas obrigatórias que deviam sempre ser repostas assim como seguir a "agenda" para que tudo fosse feito em seu tempo certo e não se tornasse uma confusão.
Fora das épocas festivas, os templos eram utilizados somente para o agrado do deus, sempre com oferendas e banquetes; mas para a população, era um local para pagamento de promessas, se a sua promessa foi realizada, o pagamento devia ser feito em forma de oferenda e entregue no templo, e é claro, algumas vezes, fieis podiam pergrinar até o templo em momentos de aflição para uma prece, na crença de que seriam melhores ouvidos pelo deus.
O comum na crença grega era:
-O sistema dos titãs e dos deuses
-Os 12 deuses primordiais
-O patrono da cidade
-O patrono da residência
Cada residência possuia pelo menos dois patronos, os quais eram agradados periódicamente com oferendas; rituais eram feitos na casa e eram comandados pelo chefe familiar (seja homem ou não) e ali mesmo eram feitas as preces e oferendas.
PS: PELO FATO DE OS GREGOS FAZEREM ISSO, NÃO TENTE FAZER O MESMO, SEJA NA SUA CASA OU NÃO; ELES POSSUÍAM REGRAS RIGOROSAS PARA PODEREM PREPARAR A CASA PARA OS RITUAIS E A PRÁTICA DOS MESMOS. ALÉM DO FATO DE NÃO SER FEITO PRÓPRIAMENTE DITO DENTRO DA RESIDÊNCIA.
Resistência entre crenças:
Entre o período Pré-Minóico e Minóico, óbviamente houve resistência da nova crença imposta pelos palacianos. Os plebeus detinham crenças nos heróis, os palacianos em deuses, quem era o correto?
Uma das histórias que demosntram esta resistência (nas entre-linhas históricas) é o conto de Teseu e o Minotauro. O fato contido é que Teseu entra no palácio de Minos para matar o Minotauro e o herói realiza a tarefa. Se analisarmos minuciosamente, Teseu, um herói cultuado pelos plebeus está em uma missão que vai contra o desejo de Athena, uma deusa palaciana; este é o primeiro conflito entre as crenças gregas; socialmente falando, é uma pova de que os palacianos necessitavam da plebe de qualquer forma para a sua sobrevivência, pois quando o Minotauro põe em risco a vida palaciana, um plebeu (Teseu) é enviado para ajudá-los.
Tenham uma ótima Sexta-Feira e um bom fim de semana, pois eu já terei o meu, assistindo Thor! Aqui é assim, além de mitologia, é Marvel na veia, rs. Abraços enormes!
Escrito por Felipe M.
0
comentários
Postado por
Felipe M. ,
Marcadores:
Celta
,
Mitologia
,
Objeto
,
Religião
,
Símbolo
terça-feira, 26 de abril de 2011
20:19
Aproveitando minha deixa aqui na internet, aproveitei para falar um pouco sobre o simbolismo celta, um tema que infelizmente andou meio afastado ultimamente.
Pois bem, vamos falar sobre o tão famoso nó celta, mesmo que desconhecido para algumas pessoas, muitas já o viram, seja em filmes (não precisam ser filmes de idades medievais) e até mesmo em gravuras de livros ou imagens.
O nó celta está presente na cultura deste povo desde o início, junto com os primeiros símbolos adotados; até mesmo junto ao pentagrama, talvez até antes.
O nó celta não era algo específico, tanto em significado como até mesmo em termos de quem poderia o utilizar. O pentagrama era utilizado mais comumente entre druidas e pessoas que pensavam necessitar de muita proteção (mas era usado por outras pessoas também) como um adorno, uma corrente ou algo bordado na própria roupa. O nó, por sua vez, podia ser usado por druidas, bardos, homens, mulheres, crianças, pessoas de idade avançada e todo o resto da população da tribo.
Dentre vários significados, os mais comuns do nó são:
-O infinito
-O nó que enlaça todas as coisas
-O nó que enlaça todos os seres (humanos ou não)
-Demonstra que todos nós estamos interligados e formamos apenas um (a famosa união e parceria entre pessoas)
-A evolução do ser
-A ligação entre a magia e a vida
-A ligação entre os três mundos (mundo dos vivos, dos mortos e dos seres místicos)
-Amuleto de proteção
O infinito:
O mais comum e rapidamente observado, o nó celta jamais possui um começo ou fim; ele é interligado ente seu início e fim se mesclando e se tornando apenas um meio. Isso simboliza a vida e o tempo, pois apesar de ter o aspecto mutável, é único e sempre semelhante em essência, assim como morremos e renascemos no mundo espiritual, como a Primavera sempre ressurge após o Inverno.
O nó que enlaça todas as coisas e seres:
Simboliza por ser uma única linha (ou mais, interligadas), dessa forma, simboliza-se que este único traço é uma característica física da balança Natural; a qual um ser jamais viverá sem outro ser, assim como não viveria sem algo que a Terra nos presenteou (seja uma árvore ou pedra).
A união:
Transmite uma mensagem positiva de união, onde todas as pessoa juntas, formarão um único pensamento e uma única vida (conotativamente falando), pois é impossível uma pessoa viver sem as demais que convivem ao seu redor; assim como transmite a força.
A evolução:
Assim como aprendemos em vida a falar, andar e as demais coisas, nosso espírito também precisa aprender determinadas coisas; precisa aprender a compreender, amar, se conectar com o divino, com a magia e por aí vai; centenas ou até mesmo milhares de aprendizados que "elevam" a nossa alma à um estado maior e de maior poder, e tudo isso é possível apenas com o aprendizado, que irá gerar a evolução. A evolução por sua vez é infinita e imutável, jamais deve-se parar de aprender e de se evoluir, sempre visar os graus mais altos de evolução. Mas lembre-se, o nó é infinito, ele pode seguir uma trajetória seguindo em frente, mas também pode regredir para trás.
A ligação entre a magia e a vida:
Os celtas acreditavam que a magia estava ligada a todos os seres, mas era necessária uma ligação, algo que trouxesse a magia para perto de nossas vidas. Uma pessoa poderia escolher não seguir a doutrina da magia e não praticá-la, outras por sua vez, poderiam seguir as doutrinas e aproximar a magia para sua vida, e o nó celta nada mais é que um "nó" que prende a magia aquela pessoa.
Ligação entre os três mundos:
Acredita-se que apesar de diferentes em vários aspectos, os três mundos se conectam; em alguns períodos do ano mais do que outros. Um exemplo prático é a constante ligação entre eles e a abertura total durante o dia e noite de Samhain; onde não há barreiras que prendem os habitantes em seus devidos mundos e espíritos nos visitam, assim como seres mágicos.
Amuleto de proteção:
Assim como envolve tudo na vida, morte e magia, envolve também elementos de proteção e usado próximo ao pentagrama, pode providenciar grande proteção. Serve também como um bou agouro após a morte, em muitas lápides eram inscritos nós celtas para proteger a alma contra espíritos ruins e para que a viagem ao mundo dos mortos fosse tranquila e que a evolução continue presente.
O nó celta era comumente usado para estes simbolismos além de ser utilizado como um adorno para simples enfeite.
Era comum também, chefes de clãs possuírem seu próprio nó celta e os integrantes o adotarem como identificação do clã ao qual pertencem.
Quando um casamento era realizado, muitas vezes dois clãs se uniam neste casório e já haviam a troca de alianças e a aliança tinha de ser exclusivamente um nó celta, onde demonstraria a união do novo casal assim como a união de dois clãs (famílias).
Na atualidade:
Mesmo para quem não segue a ideologia, os utiliza como adornos decorativos.
Você sabia?
Os casamentos dos povos celtas já envolviam a tradição de troca de aliança e esta tradição foi repassada para nós até hoje; pelo fato de a aliança der um nó celta, foi daí que surgiu a famosa frase "Estar amarrado"
a um relacionamento ou simplesmente por ter casado e se "amarrado" à alguém!
Enormes abraços e uma boa noite!
Escrito por Felipe M.
Postado por
Felipe M. ,
Marcadores:
Personagens
,
Psicologia
segunda-feira, 25 de abril de 2011
15:30
Nome: Gregory House
Data de nascimento: 11 de Junho de 1959
Sexo: Masculino
Aparece em: Seriado de televisão House M.D; que consta com 7 temporadas (sétima em andamento)
Frase(s) já dita: "A verdade da condição humana é que todos mentem. A única variável é sobre o quê..."
Sobre o personagem:
Gregory House, mais conhecido apenas como House, é filho de John e Blythe House; sendo que seu pai é um piloto da marinha.
Ingressou na Universidade Johns Hopkins e com o diploma de conclusão em mãos, ingressou na Faculdade de Medicina da mesma faculdade; porém, foi expulso por fraudar um exame acadêmico o qual avaliaria sua capacidade na área escolhida.
Com a expulsão, House partiu e ingressou na faculdade de Medicina da universidade de Michigan, onde conheceu Lisa Cuddy (sua futura empregadora).
Ele se especializou em nefrologia (doenças do sistema urinário) e doenças infecciosas. Devido a sua hipersensibilidade na perna direita, House foi enviado ao hospital por excesso de dores e uma possível infecção; mas o diagnóstico demorou cerca de 48 horas para ser realizado e causou uma necrose em sua perna. Com a perna neste estado, solicitou que fosse feito um desvio da necrose e entrou em coma induzido para se livrar das dores, mas a doutora encarregada sugeriu amputar os tecidos e músculos mortos da perna e assim exterminaria a necrose.
House ingressou no hospital Princeton-Planisboro e dirige o Departamento de Medicina Diagnóstica.
Falando sobre o personagem:
Logo de cara, quem assiste um episódio da série House já se depara com um comportamento estranho e diferente do comum de uma sociedade e ao assistir vários episódios pode-se chegar a rápida conclusão de que House não gosta de pessoas.
Em alguns episódios, House diz gostar de seus pais e amá-los, porém, seu comportamento não demonstra isso; ele não possui nenhum contato com ambos e sempre se esquiva quando perguntam sobre seus pais.
Sua forma de serviço é muitas vezes considerada anti-ética por quebrar protocolos do hospital e nem mesmo querer saber a situação atual do paciente, interessado apenas na doença e o que a causou, sem nem mesmo dar tanta importância se o paciente morrerá ou não.
Viciado em "Vicodin", uma droga utilizada para aliviar as dores na sua perna; após a cirurgia de retirada da necrose, começou a se auto medicar com o remédio e as dores excessivas o faziam sempre aumentar as doses. Perdeu a licença de manipulação da droga e recorreu ao seu amigo Wilson, o qual também foi proibido de receitar o remédio para outras pessoas perante a lei.
Extremamente cético perante as religiões ou assuntos de fé, um de seus hobbies é fazer a pessoa perder a crença dentro do quarto do hospital e sentirem que estão sozinhos.
House e Misantropia:
House é portador de Misantropia em níveis oscilantes entre alto e médio, sendo maior parte do tempo como alto.
Com a sua misantropia, é dotado de capacidade de rápido conhecimento das pessoas por uma simples observação e principalmente sobre o assunto de seu trabalho.
Ele demonstra não gostar das pessoas e nem mesmo das mulheres as quais se relaciona nem mesmo com a diretoria do hospital, por curiosidade e até mesmo para se vingar de algo que a diretoria (principalmente Cuddy) o impõe, ele não pensa duas vezes antes de fazer alguma "besteira" e colocar o hospital em alerta de quarentena e trancafiar as pessoas ali dentro, mesmo que seja por alguma hipótese sem julgamento a qual ele sabe que fechará o hospital.
Apesar de raramente demonstrar, possui carinho imenso por Wilson, seu único amigo; ele o trata como mais um, mas em alguns momentos demonstra compreensão e pede desculpas sinceras ao amigo, e faz o possível para ajudá-lo quando é necessário.
Quanto a Cuddy, ele a inferniza, ela o inferniza e ambos ficam em um jogo de rebates de provocações, mas House sempre demonstrou interesse por ela, até que ambos vem a se relacionar seriamente; até a Sexta temporada, Cuddy duvida da capacidade de House amar uma pessoa por ele não demonstrar muito o amor que sente e por gostar de ver ela em situações constrangedoras. Já na Sétima temporada, House faz uma análise pessoal e declara à Cuddy que mesmo que difícil, tentará vencer a Misantropia para tê-la, afinal, ele não poderia viver sem o amor dela e até mesmo tenta fraudar documentos para ingressar a pequena filha de Cuddy em escolas a qual ela deseja.
House nunca fala muito sobre sua vida e pensamentos, sempre se esquiva ou conta mentiras e a única vez que assumiu sua "doença" foi para a Treze, após a morte de uma amada do Wilson e ela diz que ele era um monstro por não se sensibilizar com a dor do amigo.
Criação do personagem:
House foi inspirado no famoso detetive Sherlock Holmes, onde o próprio criador da série afirma isso e nos episódios, dá algumas dicas.
O primeiro endereço de House tem o mesmo número que a casa de Holmes;
House recebe um presente de Wilson e ao abrir, é um volume da coleção do famoso detetive e ele se questiona "Por que as pessoas amam me presentear com livros do Sherlock Holmes?";
House acaba atuando como um detetive, e assim como Holmes, faz o possível para descobrir o que lhe interessa; mesmo que tenha que ir fora da lei;
O nome de ambos possui uma semelhança leve, vejam: Holmes= Home= Casa House= Lar
Espero que para algums telespectadores da série, algumas dúvidas tenham sido esclarecidas se não assistiram aos episódios referentes citados a cima e aos visitantes, espero que tenham gostado de mais uma biografia!
Abraços enormes e uma ótima semana!
Escrito por Felipe M.
Hoje, estava analisando alguns ocorridos e juntei com coisas as quais vi, presenciei e várias outras; infelizmente cheguei a conclusão de que grande parte da população perdeu a fé.
Apesar de o Baú ser voltado muito para o lado místico, espiritual e assuntos do gênero, esta perca de fé não é única e exclusivamente para com Deus, deuses ou outras entidades religiosas e ícones considerados santos; esta perca de fé esta voltada na fé da humanidade.
As pessoas há muito vem temendo o que lhes acontece e muitas vezes se prendem em "conchas" para não terem de conviver com a realidade e muito menos de interagirem com ela. As pessoas deixaram de crer que o ser humano possui alguma forma de se re-erguer e se colocar em um estado de consciência tão sóbrio e puro que o colocará em igual a Natureza e não a machucará nem se aproveitará discriminadamente dela; assim como ajudaremos esta mesma e ajudaremos nossos irmãos de essência, nossos semelhantes, o próximo, a própria raça humana.
Infelizmente, muitos deixam de voltar seus olhos para ocorridos com o temor de que lhes aconteça o mesmo ou simplesmente de que outras pessoas façam o mesmo; estupro, pedofilia, zoofilia, roubos, torturas, ódio em demasia e tudo o que possa envenenar o coração e apodrecer uma alma.
O que faremos? O que devemos fazer?
Antes de mais nada, devemos ter fé em nós mesmos, pois se não crermos em nós mesmos, ninguém o fará. Devemos tentar o possível e sonhar em tentar realizar o impossível para nos tornarmos enormes colunas para sustentar aqueles que convivem conosco. Devemos ser fortes e ajudar, mesmo que seja possível ajudar uma única pessoa; mas já é uma ajuda, não é?
Não digo que devemos trabalhar como loucos e conseguir dinheiro e distribuir para os necessitados, digo principalmente no quesito de podermos servir como portos seguros, algum lugar onde possam se apoiar em momentos de tristeza e outros problemas ou emoções; ajudar estas pessoas a melhorarem sua situação emocional ou simplesmente dizer "Você consegue".
Pequenos gestos já foram apreciados e hoje parecem quase que inexistentes, mas ainda são ricos de beleza e valores positivos.
Vamos dar preferência aos gestos simples e pequenos, que para muitos significará como uma nova espera que surge! Pensa que estou exagerando? Quantas vezes, um simples sorriso mudou o curso do seu dia ou conseguiu te dar força; ou o fato de ter alguém do seu lado e dizer que estará com você para o que der e vier e te ajudará, mesmo que não te ajude, mas o sentimento de calma e tranquilidade que se recebe ao ouvir isso ajuda muito, correto?
Então grite! Grite que tem fé que os homens um dia vão tomar consciência de seus atos, que entenderão que precisam se ajudar e não afundar um semelhante para se elevarem; muito menos tentarem se tornar seres superiores ou pseudo "divindades".
Grite que você deseja ajudar, grite que deseja ver um mundo melhor e principalmente se você acreditar que você próprio pode fazer alguma diferença nessa sociedade!
Como disse o Filósofo Sérgio Cortella "Um homem inteligente não se mostra superior ficando abaixo dos outros, muito menos pisando por cima destes mesmos; o homem inteligente se eleva elevando seu semelhante para que ainda assim, superiores, continuem a ser semelhantes"
Escrito por Felipe M.
Postado por
Felipe M. ,
Marcadores:
Interior
,
Respondendo ao visitante
,
Sociedade
sábado, 16 de abril de 2011
14:05
Olá pessoal, tudo bem com vossas senhorias?
Espero que sim, ainda mais pelo fato de ter chego o sagrado fim de semana!!! Finalmente um descanso merecido!!!
Estou aqui publicando esta postagem devido um detalhe que me chamou a atenção, assim como a visitante Ivete colocou sua pergunta em um dos comentários sobre Misantropia, já pude observar outras pessoas perguntarem exatamente o mesmo.
Os Misantropos possuem defeitos?
Hum, que curioso isso! A resposta é 100% Sim, entretanto, ela também é 100% Não.
Misantropia é algo complexo e é extremamente relativa; para cada pessoa tem um defeito e/ou uma vantagem, conforme como a pessoa pensa pode ser a pior coisa do mundo ou simplesmente diferente. De início, deve ficar claro que existe dificuldade de um Misantropo se expôr e contar à outras pessoas sobre seu "problema", isso ocorre em casos extremos ou de interesse do Misantropo apenas.
Um Misantropo pode ter certos momentos de sua vida, onde ele irá repensar sobre ela e se perguntar sobre si mesmo, como ao encontrar um amor, ele pode se perguntar sobre querer se distanciar das pessoas (até mesmo de quem ama) e haverá um certo conflito pessoal.
É claro que em alguns casos, estas pessoas podem não fazer perguntas sobre seu modo de vida, pois pensam que está ótimo da forma que está; desta forma, para um Misantropo, a sua forma de agir nunca foi, não é e nunca será um defeito, algo abominável ou que o assuste por afastar as pessoas.
"Meu deus! Não gosto de ficar junto de outras pessoas! O que eu faço?"
Blergh, besteira. Ele se sentirá ótimo por não ter alguém te olhando, dizendo o que fazer ou o simples fato de estar ao seu lado.
Para as pessoas "comuns" (dando ênfase que não existem pessoas comuns) os maiores defeitos dos Misantropos são:
-Exclusão da sociedade e até mesmo das amizades (em nível menos intenso)
-Capacidade de não se importar com problemas que lhe são alheios e não lhe afetam
-Ver o desespero humano e simplesmente sair de perto para não ouvir falatório
-Facilidade em magoar as pessoas ao seu redor
-Não respeitar muito as hierarquias
-A maior proeza dos Misantropos, conseguir irritar muitos as pessoas para que se afastem dele
Como disse, para muitos estes são defeitos os quais os Misantropos possuem; na verdade é algo que não podemos falar com clareza, afinal, estou julgando toda a população como uma única pessoa.
É claro que cada pessoa tem sua forma de pensar e quem sabe até gostem de se arriscar com algum Misantropo?
Abraços enormes!
Escrito por Felipe M.
Olá caros amigos, visitantes e curiosos; sinto por ter de me afastar um pouco do Baú e não me dispor de tempo para postar devido a alguns afazeres meus; mas como sempre digo, tudo é passageiro, assim como esta indisponibilidade de tempo.
Nossa querida amiga Ivete comentou (adoro quando as pessoas comentam) na postagem sobre Albert Wesker e fez uma pergunta até que interessante:
"Desculpe pela curiosidade mais como você se vê nesse cenário ficticio do filme?Quais as suas preferencias?Como você explica a atração por alguém que não conhecemos pessoalmente? Beijos!"
Bom, curiosidade sempre foi boa; entretanto, muitos se assustam quando a curiosidade é saciada.
Como eu me vejo nesse cenário fictício do filme?
Hum, olha, não posso responder com base no filme pois eu me desanimei ao assistir o segundo título da série; entretanto, seguindo o jogo como uma base, desde a aparição inicial do Wesker eu já fiquei "doidão" com ele. Achei o máximo um capitão de uma equipe especial ser frio e não se importar em salvar, apenas sair vivo.
Em todos os jogos da série, sempre me imaginei como um dos trabalhadores da Umbrella, gerando armas biológicas e até mesmo testes com vírus; quando era pequeno e meus primos brincavam comigo de Resident Evil (ah, belos tempos), eu sempre era o Wesker, frio e enigmático.
Quais as minhas preferências?
Bom, não entendi qual o sentido exato da prefêrencia, mas se for entre o bem e o mal; com certeza o mal.
Rs, desde pequeno sempre torci para os vilões dos filmes, jogos e livros que lia e até hoje ainda amo eles de paixão.
Raros são os heróis que se destacam em minha lista de "bonzinhos adorados", mas existem!
Como explicar a atração por quem não conhecemos pessoalmente?
Bom, isso é complicado, creio que nem mesmo psicólogos e especialistas possuem uma resposta 100% correta.
Mas analisando as pessoas que conheço, elas sentem um desejo de se aprofundar e conhecer melhor a pessoa; como se iniciassem um jogo de mistérios, onde ganha quem descobrir mais coisas sozinho.
O fato de não conhecermos pessoalmente e nos atrairmos não é único, podemos até mesmo conhecer alguém pessoalmente, mas não sabermos o que ela faz em horas vagas e outras coisas de sua vida; assim, a nossa curiosidade se sobressai e acabamos por nos atrair por pessoas "misteriosas" para termos o gosto da aventura e descobrirmos e acabarmos por nos tornar íntimos delas.
As vezes, pode ocorrer em não conhecer uma pessoa, mas se atrair por costumes ou ideologias parecidas, um músico, um escritor ou até mesmo um comentarista. Vejamos eu como exemplo, de certa forma, tenho interesse em conhecer mais sobre a Ivete, pois os comentários dela são profundos e me atiçaram curiosidade em conhecê-la mais a fundo.
Esta é uma das coisas em que a resposta só pode ser dada por quem perguntou, afinal, as pessoas mudam, assim como suas mentes!
Enormes abraços e estou sempre a disposição; mesmo que eu possa demorar um pouco para responder!
Escrito por Felipe M.
Nome: Albert Wesker
Data de nascimento: 1960, desconhecido
Data de morte: 9 de Março de 2009
Sexo: Masculino
Jogos em que aparece: Resident Evil 0, RE 1, RE Code Veronica, RE 4, RE 5, RE Umbrella Chronicles, RE Darkside Chronicles, Marvel VS Capcom 3
Filmes em que aparece: Resident Evil Extinção, Resident Evil Afterlife
Frase(s) já dita: "O direito de brincar de Deus, agora é meu."
Sobre o personagem:
Albert Wesker, popularmente conhecido somente como Wesker; sem dúvida um dos maiores nomes de vilões do mundo dos games de todos os tempos.
Possui uma vasta gama de aparições ao longo da série e relembrado também em outros títulos da produtora Capcom, sempre misterioso e frio.
Neste título, Albert Wesker surge somente como um coadjuvante ao lado de seu amigo, William Birkin; em sequências de vídeos pode-se perceber que ele observa todos os movimentos tomados pelos sobreviventes dentro da base militar da empresa Umbrella Corporation.
Demontra grande interesse pelo T-Vírus e é possível perceber que Birkin lhe é muito próximo e que ambos se envolveram em atritos dentro da corporação.
Wesker aparece pela primeira vez na série como capitão do esquadrão especial S.T.A.R.S. e após um incidente com o helicóptero de resgate, decide mover os sobreviventes para dentro da mansão que serve de fachada para a empresa Umbrella. Ao decorrer do jogo, descobre-se que Wesker está envolvido nos assassinatos do esquadrão e planeja a falência da empresa através de roubo de planos e projetos com o T-Vírus; em um momento de descuido, é morto por uma experiência (Tyrant).
Retorna triunfante após sua morte como uma Fênix (como ele mesmo se intitula) e se depara com um de seus ex-integrantes que sobreviveram ao incidente de RE 1. Agora, ele demonstra que está trabalhando para uma Organização contrária a Umbrella e que pretende roubar a mutação do T-Vírus, o qual agora é conhecido como T-Veronica e uma rápida cena de batalha entre ele e Alexia, cujo vírus está dentro de seu corpo.
Aparece apenas durante os mini-games "Mercenaries", "Separate Ways" e "Ada's Report", no primeiro, aparece como um dos personagens jogáveis e o segundo melhor (considerado o primeiro) dentre todos os 5 devido a potência de seu armamento e seus golpes marciais.
Em "Separate Ways" e "Ada's Report" percebe-se que ele está em comando desta Organização e que deseja de todas as formas o parasita descoberto para utilização de armas biológicas.
Um dos jogos onde Wesker possui o papel mais importante durante um jogo da franquia. Apesar de contar 4 histórias diferentes, Wesker se torna a chave principal e explica muito sobre os seus planos.
Durante o curta de RE 0, demonstra como teve fácil acesso aos dados da base militar e onde se encontrava durante os acontecimentos.
Em RE 1, demonstra que ele utilizou-se de um vírus ainda experimental e forjou a própria morte. Tal vírus lhe concedeu a vida e uma forma mais avançada de força e agilidade, e cabe a você escapar da mansão antes da auto-destruição e a descoberta de suas novas habilidades.
Em RE 3, ele aparece em um curto vídeo dizendo para AdaWong o que fazer para escapar da quarentena imposta ao governo e claramente ele já está ativo para a Organização.
Durante a saga da base Russa, ele se infiltra e demonstra sua ascenção de poder e como alcançou o posto que recebe em RE 4.
Aparece observando os movimentos de Leon durante a missão na América do Sul e na retrospectiva de Code Veronica.
Aqui o verdadeiro Wesker se põe a mostra. Claramente tomado pelo ódio contra a humanidade e se utilizando das armas biológicas que tem recolhido durante os títulos da série. A Organização se revela como Tricell e Wesker revela seu desejo de criar uma raça humana mais poderosa e superior; sem falhas de caráter.
Aparece como um dos lutadores jogáveis da franquia.
Nos filmes:
Wesker deixou muito a desejar durante os filmes, sendo em "Extinção", aparece apenas sentado e trabalhando para a Umbrella (?) e no quarto filme da série, aparece com seus super poderes, mas uma mistura de uma mutação genética de seu vírus que o tornou em um canibal (?). A franquia adaptada para o cinema não agradou muitos fãs.
Falando sobre o personagem:
A sua história é confusa para ser compreendida em poucas palavras e analisando os títulos da série de forma independente. Cada título conta um pouco do personagem e durante RE 5 se tem toda a explicação e quebra seu mistério.
Wesker foi criado a partir de testes laboratoriais da Umbrella para gerarem crianças perfeitas e inteligentes que erradicariam os problemas sociais, como a fome e a pobreza.
O nascimento foi um sucesso e logo foi acolhido pela Umbrella para estudos avançados, aos 18 se tornou integrante da repartição de genética da empresa e conheceu o prodígio da corporação, William Birkin, que se formara aos 16 anos e daí veio a amizade.
Em RE 0, descobre-se que o criador do T-Vírus foi executado por ordens dele e de Birkin, pois ambos desejavam se apossar dos estudos feitos.
Após anos de pesquisa e nenhum resultado, se infiltrou na polícia de Raccoon City e criou o departamento S.T.A.R.S. para ajuda em casos de resgates especiais e principalmente para que atos ilícitos da Umbrella passassem desapercebidos pela população e policiais.
Poucas horas antes de RE1, a mansão de Oswell Spencer é infectada pelo T-Vírus e ele sabota o primeiro grupo de resgate para obter dados de combate e gravações do ocorrido para controle do mesmo vírus e Birkin lhe dá um vírus ainda em teste. Forjando o resgate dos integrantes desaparecidos na mansão, demonstra sua frieza e seu raciocínio friamente calculado, eliminando integrantes de seu grupo que descobrissem sua traição.
Antes de sua morte, injetou o vírus e liberou o experimento da Umbrella, sendo assim, foi morto por ela e pode retornar a vida e agir por sob os panos, já que estava morto para a população e para a corporação.
Durante o ataque do governo na base Russa, Wesker se aproveita das forças armadas como distração e se infiltra na base, onde reencontra um velho colega, Sergei Vladimir, e o mata, tendo assim, acesso ao banco de dados da corporação e ajudando na falência da mesma.
Após anos de pesquisas e roubos a vírus e parasitas, em RE 5 descobre-se que Wesker, era na verdade um programa que crianças seriam geradas por testes laboratoriais, gerando porte físico e grande inteligência e estes seriam quem traria a "paz" ao mundo e que todas as crianças do projeto recebiam o sobrenome Wesker para fácil controle.
Ele então procura todos os envolvidos e em ódio, assassina a todos para ser o único envolvido no projeto e tê-lo como projeto pessoal e demonstra fazer um extermínio na população mundial através de um vírus que não afetaria os mais fortes e perfeitos (genéticamente falando). Morto por seu ex-integrante do S.T.A.R.S..
Wesker e Misantropia:
É bem claro que Wesker é um personagem que se assemelha ao misantropo de nossa sociedade. Sua taxa é extremamente alta e visível.
É claro que em seu caso, soma-se a possibilidade de se aproveitar de sua inteligência e de psicopatia, onde é responsável por várias mortes.
Em RE 5, no confronto final com ele, o vídeo demonstra a cena onde ele diz:
"Todos os dias, os homens estão um passo mais próximos da autodestruição; eu não estou destruindo o Mundo, estou salvando ele."
Entretanto, a forma de sua "salvação" seria eliminando pessoas fracas cujo DNA seria "impuro".
Uma forma (um tanto exagerada) de perceber que a misantropia concede a pessoa grande inteligência, mas também capacidade física, o que muitos pensam ser impossível como ao falar de NERD'S, onde muitos pensam em pessoas raquíticas de óculos, sem força alguma.
Muito reservado e extremamente frio, não demonstrando emoção nenhuma, apenas ódio.
Wesker, apesar de ser tratado como misantropo ao longo da série, possui uma ligação extra; tal ligação está em mensagens subliminares onde lembra muito os alemães durante o governo de Hitler.
Wesker foi criado como uma criança perfeita, loiro e corpo atlético (os olhos estão sempre protegidos por óculos de sol) e que ele seria uma destas crianças que juntas criariam um futuro melhor; com o tempo, ele começa a julgar as pessoas como puras e impuras e se utiliza de genética para determinar tais atos.
Outro fato curioso é seu contato com Sergei Vladimir, coronel russo o qual se pode perceber semelhanças na vestimenta com soldados de alto escalão da antiga S.S. e que ele foi considerado como puro e seu DNA foi utilizado em testes para gerar a raça ariana.
Espero que tenham gostado, mesmo tendo resumido sobre o personagem; já que é extremamente complexo e sua história é muito longa!
Enormes abraços e até a próxima
Escrito por Felipe M.
"O dia que o homem perder a Ciência, ele perderá a possibilidade de sentir o sabor da vida.
O dia que o homem perder a Razão, ele perderá a possibilidade de sentir o que lhe fortalece.
O dia que o homem perder a Sensibilidade, perderá a possibilidade de sentir o que lhe alegra.
O dia que o homem perder a Filosofia, perderá a própria vida.
Quando o homem perder estas quatro coisas, ganhará a Melancolia e a Saudade."
Escrito por Felipe M.
Bom dia caros visitantes e seres perdidos que não estão aqui para visita e sim uma possível análise de minha pessoa, como estão?
Vocês ficaram com a postagem passada sobre Misantropia e o ser Misantropo e quais as características gerais que estas pessoas possuem e é claro, as que podem possuir conforme o grau de seu pensamento.
Nossa sociedade já se viu integrada por muitas personalidades misantrópicas e muitas não eram simples pessoas, que viviam em suas casas e agiam de forma comum; alguns se destacaram em suas áreas e consequentemente se tornaram famosos devido seu conhecimento ou estilo, alguns como o próprio Salvador Dali.
É claro que a misantropia não "vive" somente no mundo real, comumente é utilizada em peças teatrais e até mesmo em programas televisivos, onde a misantropia é utilizada de forma a criticar a sociedade a qual nós pertencemos e ao mesmo tempo gerar um conflito entre personagens e ironia; constando que raros os casos em que a misantropia destes personagens é excessiva.
De início, começarei com personalidades fictícias, biografias, filmes e séries em que aparecem e tudo mais; mais à frente, falarei sobre as grandes personalidades que um dia já andaram por esta vasta Terra!
Enormes abraços e uma ótima semana!
Escrito por Felipe M.
Postado por
Felipe M. ,
Marcadores:
Interior
,
Psicologia
,
Saúde
,
Sociedade
quarta-feira, 6 de abril de 2011
00:07
Ah, o ser misantropo, uma arte de vida, uma ideologia de sociedade, uma filosofia pessoal; tão mutável quanto o vento que pode se tornar um terrível furacão, tão devastador e ao mesmo tempo, de interior calmo e tranquilo.
Afinal, o que é misantropia? O que é um misantropo?
A misantropia, resumidamente, é o que podemos chamar de aversão ao ser humano e a natureza humana em geral ou em algum aspecto em específico. Erroneamente é citada como a forma de odiar a humanidade de forma generalizada, porém, se pensarmos em ódio de forma generalizada pela humanidade, pois isso acabaria se tornando altamente inviável e contraditório para com o próprio misantropo.
Para os curiosos, misantropia já é um caráter pessoal existente desde tempos remotos, onde os gregos originaram esta palavra a qual usamos hoje. Misos (ódio) Antropos (homem/ser humano), onde a junção de radicais origina ao "ódio ao ser humano".
Na realidade, não existe muito o que falar sobre misantropia; palavras são meramentente resumíveis e rapidamente explicáveis, entretanto, o que interessa na misantropia não é a palavra, e sim as pessoas que a possuem.
O misantropo é muitas vezes incompreendido, digo isso pelo fato de sua personalidade ser atacada com paus e pedras antes mesmo de ser analisada ou conhecida.
A misantropia, como muitos casos é considerada e encaixada em uma seção de distúrbios ou problemas psicológicos de um ser; mas se analisarmos minuciosamente, ela é algo tão complexo que a sua mutabilidade se torna impossível de ser prevista ou calculada em uma pessoa.
Afinal, quais são as características de um misantropo?
Como disse no início, a misantropia é mutável de pessoa para pessoa, por isso uma pessoa pode apresentar apenas um simples aspecto ou vários.
-O principal fator é a aversão ao convívio social:
Esta aversão ao convívio social o torna um "adorador" da solidão. Assim, a preferência por se encontrar em um local e ficar sozinho é muito maior do que ficar com uma ou mais pessoas no recinto, literalmente se isolando.
-Vida social:
Oi? O que é isso? Misantropos em geral não irão se mostrar interessados em ter uma vida social. Qual a necessidade de eu me vestir como desejam e não como quero? Por que tenho que perder meu tempo com conversas inúteis enquanto poderia estar fazendo coisas melhores? Estes pensamentos tornam suas vidas sociais quase que nulas, em casos extremos, não existe.
-Preocupação com as pessoas:
Para quê? A aversão ao homem faz com que acabem por não se importar por indivíduos "alheios". A dor de uma pessoa próxima pode ser um motivo de longas risadas ou de despreocupação total. O sofrimento lhe é interessante pela análise que pode gerar e a preocupação maior é consigo mesmo, porém, isso não torna o misantropo um masoquista.
-Estado de reclusão:
Misantropos vivem reclusos em suas casas, sem se importarem com temas levianos do cotidiano alheio, só lhe interessa o que lhe afeta.
Entretanto, viver em reclusão não significa se afastar do mundo e se isolar de todos; infelizmente eles sabem e reconhecem que precisam de outras pessoas.
Estes são os principais fatores de misantropos; mas não acaba por aí.
O fato de não gostarem de ficar com pessoas ao seu redor, não significa que seja um excluidor social; existem determinados tipos de pessoas que o misantropo possui contato e manterá, não com orgulho, mas por gosto.
Parentes próximos como pais, alguns tios e avós (mais comumente pais) e alguns amigos muito próximos fazem parte de seu círculo social e acaba por aí. O misantropo não vê motivos para fazer novas amizades, pois seus amigos de longa data são conhecidos desde pequenos ou durante a juventude.
O simples círculo social de amizades não torna um misantropo um alucinado em estar com amigos ou ficarem sempre juntos, são simplesmente pessoas as quais lhe dão maior conforto em conversas ou até mesmo cotidiano; a visão de amizade misantrópica se diferencia por esta falta de proximidade de amizades comuns e o fato de que se achar necessário (ou vantajoso), pode fazer qualquer coisa para se beneficiar, até mesmo afundar um amigo momentâneamente para poder subir, mas nada tão grave que seja irreversível.
Os amigos muitas vezes lhe servem como um porto seguro, e por isso compartilham de segredos íntimos e até mesmo de manias e pensamentos; porém, o misantropo fará até o impossível para ajudar sua maior amizade, abrindo mão de seu egoísmo para dar uma mão ao amigo em momentos de extrema necessidade.
Uma pessoa que possui misantropia é de não depositar nenhuma confiança em ninguém; não depositando 100% de confiança até mesmo com os próprios pais. Esta desconfiança é o maior fator de afastamento social; sempre há aquele pensamento "O que ele pode fazer comigo para se beneficiar?" ou o "O que ele é capaz de fazer?". Isso acaba gerando um certo medo pelos atos que frequentemente são vistos em sociedades; mães matando filhos, avós estuprando netos, gente matando gente por dizer "bom dia", é um mundo louco e por que fazer parte disso?
Há também o desconforto em locais onde há muita gente; a impaciência lhe toma conta do corpo e a angústia muitas vezes se apodera e o agitam como um mecanismo de defesa para que ele saia do local o mais rápido possível.
O misantropo sofre seriamente com uma coisa, uma única situação, apesar de conhecermos como bipolaridade, o misantropo sofre de oscilações de humor; um momento está feliz, no outro, sem motivo aparente (somente para ele mesmo), ele pode se tornar raivoso ou melancólico; porém, esta mudança de humor é percebida apenas por quem lhe é muito íntimo por não demosntrarem o que sentem.
-Crítica misantrópica:
Misantropos são perfeitos críticos, apesar de não gostarem de contato humano, não significa que se excluem do que está acontecendo ao seu redor, apenas não dão importância.
Livros, filmes, jornais, grande parte das coisas que divertem a sociedade pode divertir um misantropo; a questão diferencial é que, ele aproveita o momento de lazer e desfruta disso, porém está sempre antenado no que acontece e o seu senso crítico está sempre recebendo maior importância do que o próprio lazer.
A crítica que fazem, não tem o desejo de ofender ou engrandecer autores, artistas e etc., eles são especialmente neutros quanto a fama de alguém e por isso fazem uma crítica "limpa"; não dirão determinada coisa apenas para engrandecer um livro pois gosta de outras obras do autor; ele pode gostar de outras obras, mas fizeram valer este gosto.
Antigamente era algo mais comum, porém hoje ainda é utilizado, muitos jornais e concursos (culinários, artísticos, etc) escolhem e convidam ao menos uma pessoa que tenha misantropia para um julgamento mais "limpo" e usá-lo como referência.
-Inteligência:
Um dos tópicos de grande importância sobre o assunto misantropia. Os misantropos são dotados de grande inteligência, quanto maior o nível de misantropia, maior sua capacidade de raciocínio; engraçado, não?
É comprovado que misantropos possuem facilidade em determinados enigmas e desafios. O misantropo possui sempre o gosto pelo resolver um enigma, o desejo de sentir a sensação de quando se encontra uma resposta; servindo-lhes quase que como uma droga.
Pessoas que apresentam QI's altos são de grande maioria, misantropos, não são todos os casos.
Uma pessoa ser inteligente não a torna em um misantropo, mas um misantropo, consequentemente, é uma pessoa de inteligência elevada ao comum em áreas específicas; seja em física, astronomia, biologia, vendas, religião, etc.
-Misantropo e áreas de serviço:
O misantropo pode levar uma vida aparentemente comum e é claro deve trabalhar para sobreviver.
O fato de interesse é que o misantropo irá se dirigir para o que lhe desperta interesse, se deseja ser médico, fará tudo para conseguir realizar o desejo e consequentemente será destacado como um dos melhores, senão o melhor.
Isso ocorre pelo seu perfeccionismo, um misantropo pode ser extremamente perfeccionista no que faz, mas, mesmo que não tão exageradamente, possui um quê de fazer corretamente e de forma perfeita.
Quando jovens, se destacam na escola, não pelo círculo de alunos, mas pelo círculo de funcionários, tais como diretoria e professores. Sempre são conhecidos por todos os funcionários, mesmo que o contato seja quase inexistente e acaba se tornando um "xodó".
Quando mais velhos, se dedicam ao que se propõem a fazer; se decidem fazer uma faculdade, farão o melhor de si e irão se destacar; no serviço ocorre o mesmo pois é uma área de sua afinidade e ele mergulhará no serviço, evitando perca de tempo em conversas ou futilidades.
A pior coisa que se pode fazer a um misantropo é forçá-lo a algo; quando forçado, ele irá fazer de mal grado e com certeza te infernizará até que você desista e diga que ele não precisa continuar.
-Misantropos e pessoas:
Misantropos são ótimos atores, dispensam palcos, mas sabem agir da forma que lhe é necessária em algum local, lembrando que isso ocorre somente quando lhe é interessante.
Ele pode ser a pessoa mais gentil e mais educada, mas isso ocorre pois você pode oferecê-lo algo em troca ou simplesmente para ele gozar de você em alguma situação que ele lhe julgue engraçada.
Vergonha na cara é um termo que não existe para um misantropo, atores da vida, se encaixam em qualquer círculo social para dizer que possui algum status para quem é de fora, enquanto para os de dentro, ele se exclui do resto.
Misantropos são ótimo mentirosos, conseguem convencer as pessoas com facilidade e isso faz com que sejam ótimas manipuladoras; a manipulação que exercem é quase sempre que perfeita e nunca se deixam ser manipulados ou controlados.
Hierarquia é algo que respeitam até determinado ponto, mas zombam de seus superiores assim como de inferiores sem se preocupar com repreensões ou algo mais grave.
São extremamente chatos com as pessoas e são capazes de irritá-las tanto, que a pessoa não retorne mais ao local por trauma e nervosismo de se lembrar, afinal, um misantropo não sai de um local, sendo que ele pode fazer com que a pessoa desista e saia.
Friamente calculistas, examinam tudo e todos ao seu redor e muitas vezes identificam personalidades por uma rápida análise de um simples olhar e escolhem demais quem fica perto deles ou não.
Apesar de não gostarem de vida social, amam mostrar status e a famosa elegância e classe e que digam "nossa, esse pode".
Se você não é amigo de um misantropo, ele fará qualquer coisa para se beneficiar e não irá se importar se ferrou sua vida ou não; além de serem extremamente sarcásticos e irônicos.
-Detectando um misantropo:
Misantropos quase sempre muito fáceis de se reconhecerem através de um contato diário. O importante é não confundí-los com vigaristas, psicopatas e outras pessoas com problemas mentais graves.
Ser misantropo é uma ideologia, isso ocorre por viverem em um mundo de raciocínio tão lógico, que analisam o ser humano constantemente e sentem repulsa; são frios, mas extremamente sensíveis.
Um misantropo não se torna um misantropo em idade avançada ou adulta, está presente desde a infância e os únicos que podem captar isso são os pais (quando muito próximos dos filhos).
Quando crianças, podem se interagir bem, mas em idades mais altas como a partir dos 7 já demonstram desconforto de ficar em público, a aversão de conversas o que acabam por serem confundidas por tímidas e exclusão dos coleguinhas.
Quando mais jovens, seu raciocínio é mais aguçado e é claro, já aprendeu muito bem como driblar a forma de escapar de repreensões por não terem contatos, não serem chamados para festas, solução disso? Mentir aos pais!
"Foi maravilhoso, me sentei com o pessoal e conversamos muito no intervalo!" "Foi muito bom, ri demais com sei lá quem" e outras coisas, a questão que sua capacidade de convencer é tão grande, que a mentira passa desapercepida e é capaz de cegar pessoas.
Quando adultos, já são mais livres e o sarcasmo e ironia rolam solto, ofensas, manipulações e tudo mais; em relacionamentos amorosos, é um desafio para ambos, o misantropo e sua paixão; o misantropo, mesmo amando, prefere ficar só, mas em alguns momentos se analisa e percebe que deve ficar com seu amor, e o amor, por nunca saber se é realmente amado ou se o relacionamento é uma farsa por falta de atenção do parceiro.
Extremamente observadores e analistas, capazes de ouvirem e distinguirem mais de 2 conversas paralelas e compreendê-las muito bem.
E por fim, possuem dificuldade em aceitarem sobre sua misantropia às pessoas; prefere se manter quieto sobre isso e relevar.
Cada misantropo pensa de uma forma, age da sua forma, alguns apresentam misantropia mais leve, outros mais grave; mesmo assim, não são necessariamente masoquistas, psicopatas e assassinos; apenas incompreendidos.
Um enorme abraço a todos!
"Ser misantropo é brincar de atuar na vida real!"
Escrito por Felipe M.
Olá caros amigos e visitantes deste querido blog!
Enfim, a enquete sobre as religiões que atraem interesse das pessoas foi encerrada e foi muito esclarecedor para mim como escritor do Baú e saciou uma parte de minha curiosidade pessoal e não posso deixar de agradecer pelos votos e pela felicidade de ver que houve um grande número de votos.
Ao todo, 30 pessoas votaram nesta enquete, e isso é motivo de comemoração! Abaixo seguem os resultados em ordem pela quantidade de votos recebidos:
- Politeísmo Grego = 8 votos
- Wicca = 5 votos
- Cristianismo = 4 votos
- Politeísmo Egípcio = 3 votos
- Politeísmo Nórdico = 3 votos
- Politeísmo Hindu (hinduísmo) = 3 votos
- Politeísmo Celta = 2 votos
- Judaísmo = 2 votos
- Politeísmo Nativo = nenhum voto
Com as respostas desta enquete, postarei os assuntos segundo a ordem de votos, portanto, me voltarei mais para a Wicca.
Aos eleitores de Grego, gostaria de deixar claro que algumas postagens sobre as principais divindades e alguns seres já foram publicadas e podem ser acessadas pelo hístorico na lateral do blog e basta procurar por "gregos". Para os eleitores de Celta, não se preocupem pois como já iniciei o ciclo, não posso quebrá-lo; portanto, continuarei postando sobre eles.
Sobre as outras, colocarei em ordem de votos, mas atenderei a todos!
Enormes abraços e um ótimo início de semana!
Escrito por Felipe M.
Olá caros internautas da internet introduzida em nossosa corações e vícios, como vocês estão?
Sinto-me muito feliz pela proximidade do aniversário de 1 ano do Baú e pretendo algo memorável para comemorar esta data.
Conversando esta semana com minha amiga, acabamos voltando nossos pensamentos um pouco para os quesitos psicológicos e percebi algo muito em comum entre nós, algo que fica escondido, bem no fundo de nossas mentes e pensando mais a fundo, creio que é algo que se tornou quase que comum entre a sociedade atual.
Para quem não sabe, eu falo sobre a Misantropia, algo que é considerado pelas pessoas "sadias" como uma doença gravíssima ou até mesmo loucura; mas para quem a tem, uma ideologia de vida!
A Misantropia é algo que sempre existiu nas sociedades através dos séculos e milênios, sempre considerada uma doença gravíssima, mas é principalmente incompreendida, sendo que até hoje grande porcentagem da população desconhece até mesmo este termo "misantropia" e consequentemente, não sabem o que ela significa.
Por isso, quero ajudar a explicar e concientizar sobre este modo de ser para que pessoas não se julguem como portadoras de algo tão sério e, de certa forma, peculiar.
Fiquem atentos que logo postagens sobre Misantropia serão publicadas e muito mais!
Escrito por Felipe M.
Assinar:
Postagens (Atom)