Olá seres cujos ancestrais lutaram para espalharem seus genes através das décadas e séculos até a sua existência de hoje!
A postagem de Segunda-Feira teve certa repercussão e as duas pessoas que comentaram disseram que acreditam que uma pessoa pode se tornar fria e mudar a forma de pensar; como a minha grande amiga Angela tem uma "quedinha" pelo nosso grande e adorado Charles Darwin, analisando bem o fato e a sua teoria, realmente faz sentido a adaptação do ser humano em mudar a forma de pensar para se adaptar ao seu ambiente e "sobreviver"; entretanto, creio que o caráter pessoal fala mais alto em alguns momentos.
Já vi casos de pessoas tentando se passar por "fortes" e dizer que não se abalam facilmente, elas podem dizer o quanto for e com a maior persuasão possível e até mesmo acreditarmos; porém, toda máscara deve ser retirada uma hora ou em algum momento ela cai e estes momentos são tais como os desastres que estamos vivenciando nas cidades do Rio de Janeiro ou até outras situações como assistir um noticiário e ver uma mãe desesperada pela morte do pequeno filho e muitos outros.
O que acontece de fato? A pessoa pode de alguma forma demonstrar mudança de caráter e se adaptar para uma sociedade ao seu redor ou até mesmo algum emprego que exija isso da pessoa; porém, mudar de idéias e pensamentos é fácil, mudar o gosto por algo é moderadamente difícil (um exemplo simples é não gostar de determinado sabor de alimento e não comê-lo), porém mudar o caráter, isso é realmente difícil e raros são os que conseguem sem nenhuma ajuda exterior.
Em minha opinião, comparando o cérebro com um computador pessoal, ele é programado logo no início de nossa existência; quando ainda estamos no ventre de nossa mãe já demonstramos parte de nosso caráter, estudos internacionais e nacionais provam que o bebê dentro do ventre já demonstra indícios de como será em vida. Um caso muito comum é quando a mãe está grávida de gêmeos; o ventre deve ser dividido pelos dois bebês, porém o espaço é pequeno para ambos e o que acontece? Uma "disputa territorial", um dos bebês se demonstrará agressivo e irá empurrar e até chutar o irmão para conseguir maior espaço dentro do ventre, com os anos, é possível perceber que esta criança irá demonstrar possibilidade de agressividade e tentativa de domínio, seja por atenção ou outro quesito; enquanto a outra criança demonstra calmaria e pode ser extremamente tímida e até mesmo medrosa.
Com isso, acredito que (como disse a Wally), terapias de hipnose e com um acompanhamento próprio e especializado podem sim ser efetivos e mudar o caráter da pessoa, porém, isso seria algo forçado e pode haver sequelas terríveis. Imagine-se em um quintal, neste quintal tem uma enorme parede de tijolos e do outro lado houve um terrível acidente e você sabe; há uma escada, porém você não sobe para ver o outro lado pois sabe que não suportará o que verá. De repente, chega alguém e através de drogas e hipnose, ele te induz a derrubar a parede e ver o outro lado; mas veja, no momento de controle, seu cérebro irá focalizar em derrubar a parede, seja com chutes e pontapés; mas, quando esta parede cair e o efeito da droga (ou hipnose) passar, a pessoa pode se chocar com o que irá ver e sem contar os danos físicos que sofreu para derrubar a barreira.
Desta forma, eu não acredito que a hipnose e outros métodos possam tornar uma pessoa de sangue quente em alguém frio e insensível sem deixar alguma sequela muito grave; o trauma, em minha opinião, é algo que pode sim deixar sequelas, porém a possibilidade disso pode até ser mínima.
Quando digo traumas, não digo apenas em acidentes, assaltos, etc; porém, a fome extrema, a dor e alguma outra situação podem dar uma injeção de adrenalina e alguma outra "substância milagrosa" e tornar esta barreira mental mais fraca e fazer com que você a atravesse, porém isso leva a loucura ou descontrole geral do organismo; tais como casos de canibalismo em situações de fome, agressões físicas por dor e muitos outros exemplos.
Para a Wally, gostaria de saber o nome do escritor do livro que citou, pois me interessei pelo assunto e pelo nome do livro; quanto a Angela, creio que a forma que você pensa pode te levar para algum lugar de grande conhecimento e quem sabe alguma fama?
Um enorme abraço para todos!
Escrito por Felipe M.
20 de janeiro de 2011 às 12:41
hahaha, realmente eu não posso negar a minha 'quedinha' pelo idolatrado Darwin. =P
eu acho que vc tem razão quando diz não acreditar que metódos como a hipnose modifique o caráter pessoal de uma pessoa sem deixar sequelas...na verdade eu acho que isso nem é possível.
Curiosamente estava lendo uma reportagem deste mês na Galileu que fala da hipnose. sabe é muito interessante...tipo eles desvendam vários mitos que geram em torno deste assunto e etc.
Existem diferentes graus de hipnose, ou seja, existem pessoas que são mais hipnotizáveis do que outras...e por isso algumas não fazem tudo o que o hipnotizador induz. Ou seja, é claramente visível que o fato de uma pessoa mudar seu caracter, seja pelo motivo que for, está diretamente relacionando com aquilo que ela é de verdade, com as características que ela apresenta em sua essência.
sendo assim, acredito que o meio determina sim o homem, mas cada qual com sua limitação. Uma pessoa sensível e frágil por exemplo, não torna-se completamente insensível ao longo do tempo, simplesmente pq isso não faz parte do seu ser...acho que o máximo que ela consegue é tornar-se mais forte e mais controladora daquela sensibilidade que por ora a atrapalha...mas por ser uma característica nata é algo que ela sempre terá.
ahh, quanta coisa...melhor parar por aqui q esse papo vai longeee!
beijoss ;*